O dia das crianças, celebrado no dia 12 de outubro, é uma das principais datas para o comércio eletrônico brasileiro e, neste ano, estima-se que o faturamento do e-commerce alcance a marca de R$ 5,95 bilhões, de acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A comparação com o ano anterior, considerando os 14 dias que precedem o evento, demonstra um crescimento de 8% no resultado, segundo a pesquisa.
O valor arrecadado nessa data em 2022 foi de R$ 5,5 bilhões, com um total de 11,95 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 460,25.
“Excelente” é a expectativa de faturamento do varejo digital no Dia das Crianças, segundo o presidente da ABComm, Mauricio Salvador.
“Destaca que, impulsionada pelas ofertas e pelo aumento do público online a cada ano, a participação do comércio eletrônico na data continua crescendo.”
De acordo com a ABComm, no dia das crianças deste ano, os itens mais procurados para compra no comércio eletrônico brasileiro são os brinquedos, bonecas e carrinhos. Veja a seguir a lista completa:
Há ainda possibilidade da loja física.
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Datafolha e solicitada pela Abecs, a associação que simboliza o setor de pagamentos eletrônicos, revela que 74% dos brasileiros entrevistados planejam visitar lojas físicas para continuar acomprando, apesar das previsões de aumento nas vendas do e-commerce.
Sem alterar a preferência entre mulheres (76%) pelo formato de compra presencial, que assim como na região metropolitana teve 74%, no interior obteve 73% de respostas afirmativas.
A decisão de aderir ao varejo digital é mais prevalente entre os homens, com 24%, e nas faixas etárias de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos, ambas obtendo 29% de referências.
Movimentação do comércio e serviços
De acordo com a pesquisa da Abecs, o dia das crianças deve movimento cerca de R$ 16,1 bilhões em compras no setor de comércio e serviços, sendo que 65% dos brasileiros pretendem comprar presentes, com investimento médio de R$ 213.
Neste ano, o valor gasto deve ser maior do que no ano passado para 33% dos entrevistados, enquanto para 34%, o valor deve permanecer igual. Em contrapartida, para 30%, o valor deverá estar abaixo do gasto anterior.
O valor médio de gastos mais alto deve ser no Centro-Oeste, com R$ 236, superior à média nacional. O Sudeste também deve ter um valor superior à média com R$ 233, assim como a região Sul, que possui um gasto médio de R$ 219.
O gasto médio apontado pela região Norte e Nordeste é de R$ 197 e R$ 178, respectivamente.