Saúde

O controle da pressão arterial em idosos pode ser auxiliado pelo aumento de passos diários.


O controle da pressão arterial em idosos pode ser auxiliado pelo aumento de passos diários.
(Foto Reprodução da Internet)

Novo estudo liderado pela professora Linda Pescatello, da College of Agriculture, Health and Natural Resources, em colaboração com Elizabeth Lefferts e outros pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa (EUA), revelou que adicionar quantidade relativamente mínima de movimento pode reduzir significativamente a pressão arterial em idosos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Journal of Cardiovascular Development and Disease.

Segundo o Medical Xpress, o estudo se concentrou em adultos mais velhos sedentários, com idades entre 68 e 78 anos, que caminhavam cerca de quatro mil passos por dia antes do início do estudo. Após revisar estudos existentes, os pesquisadores determinaram que um objetivo razoável seria aumentar para três mil passos por dia. A maioria dos participantes atingiu aproximadamente sete mil passos diários, segundo recomendação do American College of Sports Medicine.

Estudo dinâmico

Os participantes receberam kit com pedômetros, monitores de pressão arterial e diários de passos para registrar a quantidade de caminhada diária durante o estudo;

A intervenção fez com que a pressão arterial sistólica e diastólica dos participantes, em média, diminuísse sete e quatro pontos, respectivamente.

Pesquisas anteriores indicam que reduções dessa magnitude estão associadas a redução relativa do risco de mortalidade por todas as causas em 11%, mortalidade cardiovascular em 16%, redução de 18% no risco de doenças cardíacas e redução de 36% no risco de AVC;

Uma das descobertas importantes do estudo foi a constatação de que a velocidade da caminhada e a realização de caminhadas contínuas não foram tão importantes quanto simplesmente aumentar o número total de passos. O volume de atividade física praticada foi o que realmente importou.

Os pesquisadores enfatizam que o exercício físico é uma terapia anti-hipertensiva valiosa e complementar ao tratamento medicamentoso. Além disso, eles ressaltam que o volume de atividade física é mais importante do que a intensidade, e que encontrar um ritmo que se adeque ao estilo de vida de cada pessoa é fundamental.

Esses resultados são animadores, pois mostram que uma intervenção tão simples quanto aumentar a quantidade de passos diários pode ser tão eficaz quanto o exercício físico estruturado e alguns medicamentos no controle da pressão arterial alta em idosos.

O impacto significativo dessa descoberta na saúde cardiovascular dos idosos pode ajudar a prevenir doenças graves, tais como insuficiência cardíaca, ataques cardíacos e AVC.


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