O secretário executivo da prefeitura de Belém para a COP30, André Godinho, comentou na segunda-feira (4.ago.2025) sobre as críticas à oferta e ao preço das hospedagens para o evento, que acontecerá de 10 a 21 de novembro na cidade.
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Ele questionou se a conferência está relacionada à arquitetura ou ao padrão de imóveis.
Afirmou em evento da Aya Earth Partners que se discorre mais sobre questões hoteleiras do que sobre problemas globais. A COP é um evento de arquitetura? De padrão de imóveis? Ou é um evento climático para abordar os problemas e impactos que estamos enfrentando?
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Em julho, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou que diversos países solicitaram formalmente a mudança do local da conferência, de Belém, devido aos custos das diárias hoteleiras na capital paraense.
O diplomata declarou que, em outras edições da COP, os hotéis cobravam o dobro ou o triplo do valor usual, enquanto em Belém as diárias estão até 10 vezes acima do normal. Ele ressaltou que a legislação brasileira não permite impor limites aos preços das diárias e que o diálogo com a rede hoteleira é o que permanece.
O Brasil negocia com a ONU (Organização das Nações Unidas) o incremento dos valores destinados ao custeio da hospedagem das delegações que participarão da COP30.
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Os recursos provêm de um fundo fiduciário que cobre a permanência de 144 países no evento. A capital paraense deverá receber no mínimo 100 chefes de Estado. O número total estimado é de 50 mil pessoas.
Godinho afirmou que haverá uma COP em Belém, e que alguns, mesmo estando do outro lado do mundo, reclamarão que não haverá.
O secretário afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que “não é possível esperar ter a estrutura que muitos esperavam, de hotéis ultra luxuosos”. Isso porque a economia local “nem permite isso”, mas ele espera “que o mundo veja esse ambiente e compreenda de que forma pode colaborar, em vez de ficar só mostrando defeitos ou falhas como se não tivessem defeitos e falhas nos seus lugares também”.
Fonte por: Poder 360