O Corinthians obteve um superávit de R$ 12,1 milhões no primeiro bimestre de 2025. A principal arrecadação do clube foi referente aos direitos de transmissão, totalizando R$ 78,8 milhões.
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A segunda maior entrada de receita do time nos primeiros dois meses da temporada foi proveniente de patrocínios, no valor de R$ 35,8 milhões. O balanço também aponta para a arrecadação de R$ 11,6 milhões com o repasse de direitos federativos de jogadores durante o período.
O maior investimento do Corinthians foi com a folha salarial e direitos de imagem, totalizando R$ 75,3 milhões.
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Considerando apenas o futebol, o clube obteve um superávit de R$ 26,4 milhões. Já o clube social apresentou um déficit de R$ 14,3 milhões.
O Conselho Deliberativo do Corinthians rejeitou, em abril, as contas do clube do exercício de 2024, sob a gestão de Augusto Melo. A reunião ocorreu no Parque São Jorge, onde os conselheiros realizaram a votação. Anteriormente, tanto o Conselho Fiscal quanto o Cori (Conselho de Orientação) já haviam recomendado a rejeição dos valores apresentados.
Na votação final, 130 conselheiros rejeitaram as contas de 2024, 73 aprovaram e seis se absteram.
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Segundo o documento da diretoria apresentado ao Conselho Deliberativo, a dívida do Corinthians totaliza 2,568 bilhões, com um aumento de 30% em comparação com o ano de 2023, último da gestão de Duílio Monteiro Alves.
De acordo com o documento, o Timão encerrou o ano de 2024 com um déficit de R$ 181,7 milhões e uma arrecadação recorde de R$ 1,115 bilhão.
O clube detinha R$ 1,8 bilhão e o financiamento da Neo Química Arena, R$ 668 milhões. Ao término de 2023, na última gestão de Duílio Monteiro Alves, o passivo do clube atingia R$ 1,9 bilhão.
Augusto Melo afirma que R$ 191 milhões do débito total do clube foram herdados de 2023, durante a gestão de Duílio.
O débito de R$ 191 milhões compreende um ajuste no saldo devedor do parcelamento do PROFUT junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (R$ 30,2 milhões), contingências consideradas prováveis e não contabilizadas (R$ 56,2 milhões), parcelamento do ISS sobre bilheteria junto à prefeitura de São Paulo (R$ 76 milhões) e contingências originadas em 2024, referentes a dívidas anteriores, como processos cíveis, trabalhista, tributário e da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (R$ 28,8 milhões).
As demonstrações financeiras da diretoria financeira do Corinthians indicam um superávit de R$ 9.530 milhões. Já o balanço de 2023 apresentaria um déficit de R$ 190,1 milhões.
A área financeira do Corinthians apresentou o balanço aos órgãos fiscalizadores, informando o valor herdado da gestão anterior, porém identificou dificuldades de diáprincipalmente com o Cori. A diretoria ressaltou que a ressalva foi desconsiderada.
A Cori identificou um aumento de R$ 829 milhões no passivo total do clube e recomendou, por 16 votos contra 1, a reprovação das contas do primeiro ano de mandato de Augusto Melo.
A diretoria do Corinthians encaminhou ao Conselho Fiscal documentos para justificar o pedido de reabertura das contas de 2023. Caso o CF identifique números da gestão de Duílio que afetem diretamente a dívida de 2024, o Conselho Deliberativo analisará o caso e votará sobre a reabertura ou não das contas.
Fonte: CNN Brasil