A mulher que mantinha um caso com o traficante Fhillip da Silva Gregório, apelidado de “Professor”, compareceu na manhã de segunda-feira (2) à Divisão de Homicídios da Capital (DHC), no Rio de Janeiro, para prestar seu depoimento.
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De acordo com a informação divulgada pela CNN, os indivíduos estavam juntos no momento em que ele sofreu um disparo na cabeça, na noite de domingo (1º), em um imóvel na área conhecida como “Área 5”, no Complexo do Alemão, zona norte da cidade.
Ela relatou ter sido convidada ao local pelo próprio traficante, sob o argumento de discutir o relacionamento — que ela já não desejava mais manter. Ao chegar, esperou-o na varanda até por volta das 19h30, quando ele já apresentava sinais de embriaguez. A conversa iniciou-se em seguida.
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Fhillip, conforme relatado, apresentava comportamento exaltado, proferiu diversas ofensas, danificou o celular da mulher e a ameaçou com disparos. Em um momento de tensão, apontou a arma para os pés dela, sem, contudo, efetuar o disparo.
Ela informou que, em seguida, o traficante se sentou no sofá, retirou a arma novamente, a apontou para a própria cabeça e declarou que cometeria suicídio. Apesar dos apelos da mulher para que interrompesse a ação, ele realizou o tiro na têmpora direita. Ela estava agachada à sua frente e testemunhou o ocorrido.
Após o disparo, um grupo armado invadiu o local, removeu o corpo do imóvel e iniciou questionamentos com a mulher, evidenciando desconfiança. Ela relata que os homens solicitaram permissão para examinar suas mãos e cheiraram em busca de vestígios de pólvora, e que reconheceram a necessidade de realizar um exame pericial para confirmar sua versão dos fatos. Em seguida, a liberaram sob a recomendação de que ela fosse até a delegacia e apresentasse a arma de fogo.
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De acordo com o relato, o “Professor” apresentava sinais de depressão e já expressara intenções de cometer suicídio. Ele consumia com frequência medicamentos controlados misturados com uísque. A mulher também relatou que ele estava afetado por reportagens sobre suas atividades criminosas.
A polícia confirmou que não havia operação em andamento na comunidade no momento do disparo, e também não houve registro de confronto armado. A investigação segue em andamento, com a principal linha apontando para suicídio.
Fonte por: CNN Brasil