O Distrito Federal registrou condições de seca em 100% de seu território durante 12 meses consecutivos, de maio de 2024 a abril de 2025, cenário que não ocorria desde julho de 2020, quando foi inserido no Mapa do Monitor de Secas da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Em atualização da quinta-feira (22.mai.2025), informou-se que o fenômeno permaneceu estável no DF de março a abril, com seca moderada em toda sua extensão territorial.
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No território nacional, a área total impactada pela seca reduziu-se de 6,36 milhões para 4,67 milhões de km², correspondendo a 55% do país. As regiões demonstraram cenários distintos: o Centro-Oeste e o Norte registraram uma diminuição na intensidade do fenômeno, enquanto o Nordeste, o Sul e o Sudeste enfrentaram um agravamento da situação.
O Nordeste registrou a situação mais crítica em abril, com 29% de sua área em estado de seca grave. Na região Sul, o fenômeno persistiu em 90% do território. O Centro-Oeste, embora tenha apresentado as condições mais amenas no período, ainda possui áreas expressivas em estado de seca, notadamente no Mato Grosso do Sul.
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Além do Distrito Federal, sete estados apresentaram secas em 100% de seus territórios em abril: Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Nos demais estados impactados, a porcentagem variou de 27% a 96% das áreas.
O Pará foi o único Estado brasileiro que permaneceu completamente isento da seca. Rondônia e Roraima, que anteriormente apresentavam o problema, deixaram de registrá-lo em abril devido ao volume de chuvas acima da média. Em contrapartida, o Amapá voltou a registrar o fenômeno no mês passado.
Fonte: Poder 360
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