O embaixador de Israel afirmou que o conflito não cessará até a libertação dos reféns

Ele também acusou funcionários da ONU de dificultarem a ajuda oferecida por uma instituição de caridade privada.

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(Imagem de reprodução da internet).

Conflito em Gaza

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, declarou nesta segunda-feira (30) que o conflito na Faixa de Gaza não cessará até que aproximadamente 50 reféns e corpos de reféns do Hamas sejam libertados.

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Ele também acusou alguns funcionários da ONU de obstruir a ajuda fornecida por uma instituição de caridade privada apoiada por Israel.

“Ainda mantemos 50 reféns em Gaza, e esta guerra não terminará enquanto os reféns ainda estiverem lá”, alertou Danon a repórteres na sede da ONU.

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Os Estados Unidos propuseram um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de metade dos reféns em troca de prisioneiros e restos mortais de palestinos. O Hamas libertaria os reféns restantes como parte de um acordo que garante o fim da guerra.

Danon declarou que a GHF (Fundação Humanitária de Gaza) distribuiu mais de 46 milhões de refeições no território, porém afirmou que “a ONU está priorizando a política em detrimento do trabalho humanitário” ao impedir a iniciativa.

Israel declara que mantém a permissão para a entrada de ajuda humanitária em Gaza e acusa o Hamas de roubá-la. O grupo nega a acusação e afirma que Israel utiliza a fome como arma contra a população de Gaza.

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Quando questionado sobre relatos da imprensa de que as forças israelenses tinham ordens de disparar contra palestinos reunidos perto de centros de ajuda humanitária, Danon respondeu: “Absolutamente falso”.

Ele acrescentou: “Estamos nos esforçando para garantir a segurança do perímetro e afastar o Hamas dessas áreas”.

Em resposta às críticas sobre o comportamento de Israel em Gaza, Danon enfatizou que os “soldados israelenses atuam em conformidade com o direito internacional”.

A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas invadiram Israel, resultando na morte de 1.200 pessoas, a maioria civis, e na captura de 251 reféns, que foram levados para Gaza. O ataque surpresa causou o dia mais letal na história de Israel.

O ataque militar israelense subsequente resultou na morte de mais de 56 mil palestinos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, deslocou quase toda a população de 2,3 milhões de pessoas e mergulhou o território em uma crise humanitária.

Segundo a ONU, mais de 80% de Gaza é atualmente uma zona militarizada por Israel ou está sob ordens de deslocamento.

Fonte por: CNN Brasil

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