A empresa de eventos Opus Entretenimento informou na noite desta quarta-feira (06) que afastou o empresário Matheus Possebon de suas atividades na companhia até que as investigações sejam concluídas. De acordo com nota, Possebon atuava como prestador de serviços na realização de shows, turnês e agenciamento de carreiras, sem participação na sociedade da empresa.
Na empresa, Possebon era responsável por agendar compromissos de artistas como Seu Jorge, Ana Carolina, Daniel, Mauricio Manieri, Victor e Léo, Jotaquest, Claudia Leite e Alexandre Pires.
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O empresário foi preso pela Polícia Federal na segunda-feira passada em Santos, São Paulo, logo depois de desembarcar de um cruzeiro onde o cantor Alexandre Pires estava se apresentando. Matheus Possebon está sob prisão preventiva na unidade da PF.
Alexandre Pires e Matheus são investigados pela Polícia Federal por suposto envolvimento em um esquema de garimpo ilegal em terras Yanomami. O artista teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Ambos negam as acusações.
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Operação disco de ouro
A Operação ganhou o nome de Disco de Ouro e cumpriu mandados expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima.
A polícia está investigando diversos crimes, incluindo lavagem de dinheiro. Eles seguiram o rastro do dinheiro de uma mineradora suspeita e encontraram contas bancárias, incluindo a do cantor. Também descobriram uma rede envolvendo pilotos de aviões, postos de combustível e lojas de máquinas.
Para cumprir a ordem de buscas, equipes da PF foram até um cruzeiro onde Alexandre Pires se apresentava, no litoral de Santos, nesta segunda. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles e confirmada pela CNN.
A defesa de Alexandre Pires argumenta o seguinte:…
De acordo com o advogado de Alexandre Pires, Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, o cantor nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, especialmente em área indígena. O advogado ressalta que Alexandre Pires é uma importante figura da música brasileira, com uma carreira impecável, e ficou surpreso com a recente operação da Polícia Federal que mencionou seu nome. Ele reitera que o cantor nunca cometeu nenhum crime e confia na Justiça para esclarecer a situação.
O que diz a defesa de Matheus Possebon
A defesa do empresário Matheus Possebon nega que sua atuação profissional tenha qualquer relação com a operação da Polícia Federal. Leia a nota completa da defesa do empresário:
A prisão de Matheus Possebon é injusta. Ele foi preso por causa de uma única transação financeira com uma empresa com a qual ele não tem relação comercial. É ainda mais grave que Matheus não teve a oportunidade de explicar a transação. A defesa acredita que essa injustiça será revertida e que Matheus poderá provar sua inocência em liberdade, mostrando que não tem nada a ver com a investigação.
