O encontro com Bolsonaro durou menos de 30 minutos e o ex-presidente não realizou buscas na residência
O ex-presidente recebeu a decisão de Moraes sobre a prisão domiciliar por volta das 18h, assinou um documento e entregou o aparelho celular.

A Polícia Federal permaneceu no local por 15 a 20 minutos na residência de Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira (4.ago.2025), conforme apurado pelo Poder360.
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O ex-presidente, com 70 anos, apenas assinou o documento reconhecendo que se encontrava em prisão domiciliar e entregou seu telefone pessoal, cumprindo a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Não foram realizadas buscas extensivas na residência, devido à entrega voluntária do aparelho celular. Os agentes da PF deixaram por volta das 18h.
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Segundo Moraes, o motivo para a determinação da prisão domiciliar de Bolsonaro foi a participação por videoconferência do ex-presidente no protesto de extrema-direita ocorrido no Rio de Janeiro, no domingo (3.ago).
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mencionou Jair Bolsonaro (PL) ao vivo durante o evento. Ele agradeceu à população pela participação.
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O evidente descaso com as medidas cautelares foi tão explícito que, repete-se, o próprio filho do réu, o senador Flávio Bolsonaro, decidiu remover a publicação realizada em seu perfil, na rede social Instagram, com a finalidade de ocultar a infração legal.
Segue a íntegra (PDF – 204 kB) da decisão do ministro desta 2ª feira (4.ago).
Bolsonaro estava proibido, por determinação de Moraes, de utilizar redes sociais e de se deslocar nas vias das 19h às 6h e nos finais de semana. Além disso, o ex-presidente possuía monitoramento eletrônico.
A Polícia Federal não se pronunciou sobre os detalhes da operação desta segunda-feira (4.ago) até a publicação desta reportagem.
Fonte por: Poder 360