Um estudo recente do Instituto Igarapé revelou um aumento preocupante da violência contra as mulheres em diferentes formas nos últimos anos.
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Um estudo realizado com a parceria da Uber revelou que cerca de 147 mulheres sofrem violência sexual diariamente no Brasil. Além disso, também houve um aumento de 18% nos casos de feminicídio.
A quantidade de violência que não levou à morte, como a violência psicológica e patrimonial, também aumentou em 19%.
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“Não temos muito o que comemorar nesses últimos 5 anos dos dados que levantamos”, disse a coordenadora de programas e pesquisas do Instituto Vivian Calderoni.
Ela reforçou que o Brasil é “um dos países que mais mata em termos absolutos.”
“Os registros são importantes, pois ajudam a formular políticas públicas de prevenção com base na realidade. Quanto mais fiéis e próximos da realidade forem os registros, melhor.”
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Segundo a especialista, é necessário “mobilizar para a ação, para que a sociedade tenha consciência dessa realidade para que possa pressionar o poder público.”
Vivian também acredita que o Brasil tem tomado medidas de proteção mais avançadas, que são aplicadas quando há um alto risco de violência ou repetição.
“Isso é importante para frear o aumento da violência, mas também é necessário investir em políticas preventivas”, concluiu.