O fechamento do Estreito de Ormuz seria extremamente perigoso, afirma Kaja Kallas, chefe da diplomacia da UE
O Irã pediu, no domingo (22), o encerramento da rota que transporta aproximadamente 20% do petróleo global por via marítima, em retaliação aos ataques dos Estados Unidos.
O encerramento do Estreito de Ormuz, uma via crucial para o transporte de petroleiros, representaria “extremamente perigoso”, alertou a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, nesta segunda-feira (23). “O fechamento do Estreito de Ormuz por parte do Irã seria extremamente perigoso, e não seria bom para ninguém”, declarou a estoniana antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas.
O Irã respondeu inicialmente aos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares – Fordow, Natanz e Isfahan –, mas não foi uma resposta militar, ao contrário, foi econômica. Isso porque o Parlamento do Irã solicitou, neste domingo (22), o fechamento do estreito de Ormuz, por onde transita 20% do tráfego mundial de petróleo por via marítima. A decisão, contudo, ainda não está valendo, pois depende da aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional, órgão composto pelo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, diversos ministros, três representantes do líder supremo e figuras das forças de segurança do país.
No programa da televisão estatal “Press TV”, o general Esmaeil Kousari, membro da comissão de segurança do parlamento, declarou que a câmara “atingiu um consenso” para impedir o tráfego no estratégico Estreito de Ormuz. Não ficou explícito se a decisão de fechar a importante rota marítima foi tomada por toda a assembleia legislativa ou somente pelo comitê do qual Kousari é integrante.
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Aproximadamente 20% do petróleo global transita pelo estreito de Ormuz, uma passagem marítima restrita entre Irã e Omã, que as autoridades iranianas já ameaçaram bloquear repetidamente em retaliação a tensões com os Estados Unidos e outras nações ocidentais. Embora localizado entre Irã e Omã, são os Estados Unidos que são responsáveis pela proteção da navegação comercial no Estreito de Ormuz. A região é monitorada pela 5ª Frota da Marinha americana, com sede no Bahrein.
Com informações da AFP e EFE
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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