O G7 manifesta apoio à Ucrânia após a saída repentina de Trump da cúpula no Canadá devido à tensão entre Israel e Irã

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou novas sanções contra a Rússia com o objetivo de aplicar “máxima pressão” sobre o presidente Vladimir Putin em relação à guerra.

17/06/2025 16h53

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KANANASKIS (Canada), 17/06/2025.- The Prime Minister of Canada Mark Carney prepares to greet world leaders during the G7 Summit in Kananaskis, Canada, 17 June 2025. World leaders are gathered from 15 to 17 June 2025 for the annual G7 Summit. EFE/EPA/TERESA SUAREZ / POOL

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou nesta terça-feira (17) 1,47 bilhão de dólares (8,05 bilhões de reais) em apoio militar à Ucrânia, ao receber o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na cúpula do G7, que apoiou Kiev ao mesmo tempo em que a Rússia escala seus ataques. Pelo menos 10 pessoas morreram nesta terça-feira em bombardeios em Kiev, um dos mais mortíferos contra a capital desde o início da invasão russa em 2022, e em um momento de paralisação das conversas de paz. Carney, anfitrião da cúpula de líderes do G7 nas Montanhas Rochosas do Canadá, prometeu “solidariedade total com a Ucrânia”. Além do apoio militar, o político revelou mais sanções contra a Rússia para exercer “máxima pressão” sobre o presidente Vladimir Putin.

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O governo canadense anunciou o envio de assistência militar no valor de 2 bilhões de dólares canadenses (8,05 bilhões de reais), que compreende drones, munições e veículos blindados. Zelensky declarou, por sua vez, que o ataque de terça-feira em Kiev reforça a necessidade de os aliados da Ucrânia aumentarem seu apoio. “Nossas famílias passaram uma noite muito difícil. (Foi) um dos maiores ataques desde o início da guerra”, disse Zelensky ao lado de Carney. “É uma grande tragédia para nós e precisamos do apoio de nossos aliados”, afirmou.

Apoio à Ucrânia

O Canadá também anunciou um novo empréstimo de 2,3 bilhões de dólares canadenses (9,2 bilhões de reais) para a Ucrânia, visando auxiliar na reconstrução de sua infraestrutura e sistemas públicos, e se uniu ao Reino Unido para intensificar as sanções contra a denominada “frota fantasma” da Rússia, empregada para contornar as restrições internacionais sobre as vendas de petróleo. O Reino Unido também declarou o desejo de elevar a pressão econômica sobre a Rússia, com o objetivo de demonstrar a Putin que a melhor conduta é cessar o conflito.

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As sanções atingem o cerne da máquina de guerra de Putin, restringindo sua habilidade de prosseguir com sua guerra brutal na Ucrânia, afirmou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em um comunicado.

Os legisladores americanos elaboraram um conjunto de novas sanções contra a Rússia, contudo, o presidente Donald Trump tem reservas, devido ao desejo de manter as relações com Putin, com quem conversou por telefone dias antes da cúpula do G7.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que, mesmo com a atenção dada à crise no Oriente Médio, o G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão – continuará focado na Ucrânia.

Trump deixou a liderança na noite de segunda-feira em meio à guerra entre Israel e Irã. “Claramente, com Trump fora (da cúpula), as discussões podem ser um pouco mais fluidas, mas também têm menos impacto com a nação mais poderosa ausente”, afirmou um diplomata de uma nação do G7, sob condição de anonimato.

Com informações da AFP Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan

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