O governador da Indonésia reconhece a ausência de estrutura no resgate da brasileira
Lalu Muhamad Iqbale informou que revisará procedimentos de salvamento em novos incidentes.

Em um vídeo publicado nas redes sociais no último sábado (28), Lalu Muhamad Iqbale, governador da província de Sonda Ocidental, onde está localizado o Monte Rinjani, admitiu a falta de estrutura durante a tentativa de resgate de Juliana Marin, brasileira que morreu após sofrer acidente em uma trilha do vulcão na Indonésia.
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Lalu Muhamad Iqbale expressou condolências e informou que revisará os procedimentos de salvamento em novos incidentes no local.
A gravação narrada por uma voz masculina com o título “Carta aberta aos meus irmãos e irmãs brasileiros” tem duração de pouco mais de três minutos. Veja trecho da declaração abaixo:
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Estamos profundamente abalados, principalmente porque esta tragédia ocorreu aqui em nossa terra natal. Gostaria de garantir que, desde o primeiro momento em que fomos informados do acidente, nossa equipe de resgate atuou com urgência e dedicação. Eles colocaram sua própria segurança em risco para cumprir sua missão.
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Durante o posicionamento, Lalu apontou as dificuldades enfrentadas nas tentativas de resgate devido às características do local, mas também reconheceu que a região não dispõe de estrutura adequada para operações como a de Juliana.
Brasileira faleceu em vulcão: vídeo revela o abismo onde Juliana caiu.
O terreno arenoso próximo ao local apresentou riscos significativos para os dois helicópteros utilizados, uma vez que a entrada de areia nos motores tornava as operações de resgate aéreo inseguras. Constatamos que o número de profissionais certificados em resgate vertical ainda é insuficiente e que nossas equipes ainda necessitam de equipamentos avançados para esse tipo de missão.
As condições climáticas impediram o resgate por helicóptero.
Ao final do recado, o governador ainda destacou que a trilha precisa de melhorias, já que a montanha “deixou de ser apenas um destino de trilha para se tornar uma atração turística internacional”.
Com essa consciência, estou totalmente comprometido, como governador, a iniciar uma revisão abrangente com todos os envolvidos na região do Rinjani.
Quem foi Juliana Marin?
A linha do tempo do caso de Juliana Marinoni apresenta os seguintes eventos: o desaparecimento de Juliana em 16 de maio de 2008, a descoberta de seu corpo em 24 de maio de 2008, a investigação policial que levou à prisão de Daniel Mendes, o julgamento e condenação de Daniel Mendes em
Juliana Marin, de 24 anos, faleceu após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A seguir, veja os principais acontecimentos que marcaram o caso desde o dia do acidente até o traslado do corpo ao Brasil.
Vinte de junho (sexta-feira) – Queda na trilha.
Juliana escorregou e caiu enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Segundo relatos, o acidente ocorreu no início da noite, no horário de Brasília.
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A jovem tropeçou e caiu por aproximadamente 300 metros. O local é de difícil acesso e não possui estrutura adequada de segurança, de acordo com familiares e pessoas que já estiveram na região.
Vinte e dois de junho (domingo) – Irmã desmente resgate.
Dois dias após a queda, a irmã de Juliana, Mariana Marin, desmentiu uma informação anterior de que a jovem teria sido localizada por equipes de resgate e recebido água e comida.
Mariana mesma havia divulgado essa versão, mas se retratou, afirmando que os socorristas não haviam conseguido alcançá-la. A mudança ocorreu após contato direto com as autoridades locais e a constatação de que a brasileira seguia desaparecida.
23 de junho (segunda-feira) – As buscas foram retomadas e um novo local foi definido.
Posteriormente, o Parque Nacional do Monte Rinjani informou que a vítima havia sido encontrada por um drone em um penhasco rochoso, a aproximadamente 500 metros de profundidade. De acordo com o comunicado, Juliana estava imóvel no local e não respondia a estímulos visuais.
24 de junho (terça-feira) – As tentativas de resgate são retomadas.
Na noite de segunda-feira (23), manhã de terça no horário local, o resgate foi retomado. Segundo a família, uma furadeira foi levada para o local para auxiliar na escalada da equipe.
Também se considerou a utilização de um helicóptero, mas isso dependia de uma análise técnica sobre segurança e viabilidade.
Fonte por: CNN Brasil