O governo considera a possibilidade de liberar recursos do Seguro Rural

Em junho, devido à insuficiência de espaço fiscal, o Ministério da Agricultura bloqueou R$ 354,6 milhões e contingenciou mais R$ 90,5 milhões que seriam…

01/07/2025 16h24

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministro Carlos Fávaro e o Seguro Rural

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta terça-feira (1º) que o governo federal tem a possibilidade de liberar os recursos destinados ao Seguro Rural caso haja necessidade da nova colheita.

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Em junho, devido à falta de espaço fiscal, o Ministério da Agricultura bloqueou R$ 354,6 milhões e contingenciou mais R$ 90,5 milhões destinados ao seguro rural, o que gerou descontentamento no setor.

Fávaro defendeu que o contingenciamento é temporário e foi motivado pela suspensão de R$ 31 bilhões no orçamento divulgado pelo governo federal.

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“Diante do contingenciamento temporário do orçamento, estamos contingenciando recursos do Seguro Rural. Neste momento, foi possível contingenciar, mas, no final do ano, caso a nova safra necessite, liberaremos os recursos”, afirmou o ministro durante coletiva sobre o Plano Safra 2025/2026.

O Seguro Rural é a principal política pública de proteção à produção agropecuária contra perdas causadas por eventos climáticos. Ele diminui a exposição dos produtores a riscos naturais que podem causar a perda da colheita, como enchentes ou secas severas.

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Mesmo na reunião coletiva, Fávaro reiterou a defesa da “modernização” do programa.

Segundo o ministro, o endividamento dos produtores gaúchos, causado por problemas climáticos, demonstra que o seguro rural não está operando de forma adequada. Caso funcionasse, não haveria dívidas.

Fávaro também afirmou que elevar a participação do governo na equalização das apólices não deve ser a única solução para modernizar a política pública.

Ele reiterou a proposta de tornar obrigatório o Seguro Rural para todos os produtores que obtiverem crédito com juros subsidiados pelo Plano Safra.

Uma alternativa apresentada pelo ministro, caso o modelo atual não seja atrativo, é a adoção do chamado seguro paramétrico – modalidade que utiliza indicadores previamente definidos, como volume de chuvas ou temperatura, para determinar automaticamente se houve sinistro e qual o valor da indenização. Essa modalidade protege o segurado de eventos climáticos adversos sem estar diretamente ligada à produção.

Nesse caso, a contratação do seguro poderia ser feita de maneira periódica.

Fonte por: CNN Brasil

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