O governo Trump afirma que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou”
Os Estados Unidos declararam nesta terça-feira (12) que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou” em 2024 e acusaram o governo brasileir…

Os Estados Unidos declararam nesta terça-feira (12) que a situação dos direitos humanos no Brasil em 2024 se agravou e acusaram o governo brasileiro de reprimir o debate democrático e a expressão dos simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A relação entre Washington e Brasília é tensa. Trump acusa o Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de realizar uma caça às bruxas contra Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.
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Os tribunais brasileiros implementaram ações desproporcionais para restringir a liberdade de expressão, e na internet, conforme constata um relatório anual sobre direitos humanos, revisado pelo Departamento de Estado para refletir as prioridades do presidente americano, Donald Trump, em política externa.
Washington também relatou que houve o bloqueio do acesso a uma plataforma de redes sociais. Em 2024, Moraes proibiu temporariamente o X no Brasil até que a rede social obedecesse à ordem de remoção das contas acusadas de disseminar desinformação.
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Posteriormente, determinou-se a suspensão do Rumble, devido à recusa da plataforma de compartilhamento de vídeos em bloquear a conta do blogueiro Allan dos Santos, residente nos Estados Unidos e sob investigação pela disseminação de desinformação.
O governo brasileiro enfraqueceu o debate democrático ao limitar o acesso a conteúdos online rotulados como “que minam a democracia”, conforme ressalta o relatório. O documento afirma que o Brasil reprimiu “de forma desproporcional a manifestação dos apoiadores” de Bolsonaro, bem como de jornalistas e políticos, “muitas vezes por meio de processos secretos que não possuíam garantias de observância do devido processo legal”.
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De acordo com Washington, Brasília também reprimiu manifestações que considerou politicamente danosas, alegando que se tratavam de “discurso de ódio”. Entre as questões de direitos humanos mencionadas no relatório estão “execuções arbitrárias ou ilegais, tortura ou tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, prisões ou detenções arbitrárias e graves restrições à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”.
Com informações da AFP. Publicado por Carol Santos.
Fonte por: Jovem Pan