No comunicado conjunto, o Grupo de Trabalho de Transportes dos Brics se opôs à adoção de ações unilaterais e medidas restritivas no setor de transportes que possam gerar distorções de mercado e impedir o acesso a tecnologias. A declaração foi divulgada após reunião ministerial realizada nesta quarta-feira (14), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
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Avançamos para ações isoladas e medidas restritivas no setor de transportes que podem gerar distorções de mercado e impedir o acesso a tecnologias, equipamentos e serviços necessários para a segurança dos transportes, e reafirmamos nosso compromisso de aprimorar a coordenação nessas questões.
O grupo defende a implementação de Combustíveis de Aviação Sustentáveis, Combustíveis de Aviação com Baixo Carbono e outras fontes de energia limpas como medida para diminuir as emissões de carbono do setor aéreo internacional. Para isso, os BRICS propõem a cooperação tecnológica entre os países membros, considerando suas particularidades.
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Entre os temas discutidos, também estão a infraestrutura sustentável e resiliente, a mobilidade urbana sustentável, o combustível de aviação sustentável (SAF), a conectividade aérea, a descarbonização de portos e transporte marítimo e a aliança logística internacional do Brics.
A Presidência brasileira nos BRICS foi orientada por dois princípios estratégicos: a responsabilidade climática e a integração da infraestrutura de transporte e logística. Nos últimos meses, trabalhamos com estreita colaboração com todos os estados-membros para construir uma agenda voltada para um futuro sustentável, focada em áreas prioritárias.
O Brasil exercerá a presidência do Bloco de Países BRICS até 31 de dezembro de 2025. A cúpula do bloco será realizada em julho, no Rio de Janeiro.
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Fonte: CNN Brasil