Em meio ao escândalo do INSS, exposto por reportagens do Metrópoles, fontes próximas ao ministro Carlos Lupi (Previdência) indicam que ele deve renunciar ao cargo no primeiro encontro com o presidente Lula.
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Apoiadores do PDT, partido do ministro, declaram que Lupi está sofrendo um desgaste considerável no governo nos últimos dias e que “não há mais alternativas”.
A decisão foi tomada para esses aliados após Lula nomear Gilberto Waller Júnior como presidente do INSS sem a presença de Lupi, evidenciando o desgaste da gestão petista na autarquia.
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No PDT, a visão predominante é que a saída do ministro Lupi deve ser buscada, considerando que sua renúncia lhe permitiria deixar o governo de maneira mais favorável do que uma demissão.
Membros do PDT também ameaçam abandonar o apoio ao governo caso Lupi deixe o cargo. A executiva nacional do partido realizou uma reunião para debater a questão.
A coluna tentou contato com Lupi para obter seu posicionamento sobre o possível pedido de saída do Ministério da Previdência Social, porém ainda não obteve resposta.
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Possível omissão de Lupi e Operação sem Desconto
Segundo o Metrópoles, Lupi é acusado de omissão em um esquema de fraudes com descontos indevidos nos benefícios de aposentados do INSS.
Na semana passada, a Polícia Federal efetuou mais de 200 mandados de busca e apreensão e deteve seis indivíduos na Operação Sem Desconto.
Em decorrência dessas investigações, o presidente do INSS na época, Alessandro Stefanutto, e outros integrantes da cúpula do órgão foram afastados judicialmente.
Fonte: Metrópoles