O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para um crescimento de 4,9% nos casos de divórcio no Brasil

Casamento dura em média 13,8 anos; destaque foi no Centro-Oeste.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil contabilizou 440.827 divórcios em 2023, conforme dados divulgados na sexta-feira (16.mai.2025) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no estudo Estatísticas do Registro Civil 2023. Esse número representa um aumento de 4,9% em comparação com os 420.039 de 2022. A íntegra está disponível (PDF – 2 MB).

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Adicionalmente, o período médio entre o casamento e o divórcio atingiu 13,8 anos em 2023 – uma redução considerável em comparação com 2010, quando a média era de 16 anos. Nas diversas regiões do país, essa duração varia de 12,3 a 15,4 anos.

De acordo com o IBGE, o aumento de divórcios pode estar associado ao envelhecimento da população, ao crescimento dos recasamentos e à maior flexibilização legal para o término do casamento.

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As maiores variações regionais foram observadas nas Regiões Centro-Oeste (16,8%) e Norte (13,1%). O Nordeste também demonstrou aumento significativo, de 9,9%.

De acordo com o estudo, a taxa média de separações conjugais no Brasil atingiu 2,8 por cada mil habitantes com vinte anos ou mais. A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência, com 3,6%, seguida pela região Sudeste, que registrou 3,4%. As menores taxas foram identificadas nas áreas Norte e Nordeste.

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Amarga apresentou a maior quantidade de divórcios no país, ao passo que Roraima apresentou a menor incidência de separações.

Em 2023, a idade média dos homens no momento do divórcio foi de 44,3 anos, e a das mulheres, 41,4 anos.

46,3% dos casos de divórcio judicial incluíram casais com filhos menores de idade.

A guarda compartilhada foi constatada em 42,3% dos casos, representando um progresso em relação aos 7,5% registrados em 2014.

Em média, de cada 100 casamentosheterossexuais registrados no Brasil, aproximadamente 47 resultaram em divórcio em 2023.

Fonte: Poder 360

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