O Itaú prevê que a taxa Selic permaneça em 14,75% até o final do ano
As previsões para inflação e Produto Interno Bruto permanecem as mesmas.
O Itaú ajustou sua visão sobre a política monetária do Brasil, elevando a expectativa de que a Selic permaneça no nível de 14,75% até o final de 2025, em comparação com a projeção anterior de que a taxa básica de juros terminaria o ano em 15,25%.
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O Itaú, em relatório divulgado nesta sexta-feira (16), mencionou que o Banco Central aparenta ter ganho confiança de que a política monetária está em um patamar significativamente contracionista e que a atividade está desacelerando, conforme comunicação recente.
Adicionalmente, observou o relatório assinado pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, que a aparente preferência pela estratégia de manutenção de juros elevados por um período extenso.
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A análise das autoridades acerca dos potenciais impactos da mudança no ambiente externo (considerando que a distribuição de riscos em torno do cenário central é equilibrada) concluiu, em nossa opinião, por um patamar elevado para uma nova alteração na taxa Selic em junho.
O Itaú afirmou que não visualiza espaço para reduções de juros em 2024, considerando as expectativas desvinculadas e a persistência do bom desempenho econômico, prevendo apenas cortes a partir de 2026, que levariam a Selic a 12,75% no final do próximo ano, em linha com a projeção anterior de 13,25%.
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Em relação à inflação, persistiram as previsões de alta do IPCA, com 5,5% em 2025 e 4,4% em 2026, considerando um balanço de riscos simétrico para o ano corrente.
A redução do fluxo comercial entre China e Estados Unidos e os menores preços de commodities metálicas podem resultar em uma inflação industrial mais branda, porém, a diminuição nas chuvas aumenta a probabilidade de adoção de tarifas no final do ano, conforme esclareceu.
A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 foi de 2,2% e para 2026 de 1,5%.
A retração da atividade se tornará mais evidente a partir do segundo semestre, após um bom desempenho no início do ano impulsionado pelo setor agropecuário e pelo consumo sustentado por altos níveis de renda.
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Fonte: CNN Brasil