O marketing de afiliados se fortalece no comércio eletrônico e aumenta as vendas em 2025
Setor projeta faturamento de R$ 224,7 bilhões, com foco em otimizar canais de alto desempenho e programas de recompensa.

O comércio eletrônico no Brasil deverá atingir R$ 224,7 bilhões em faturamento em 2024, conforme projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
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O índice registra alta de 10% em comparação com 2024, refletindo metas ambiciosas dos comerciantes digitais. Entre os objetivos, destacam-se o crescimento da receita, a melhoria da eficiência operacional e a fidelização de clientes.
O marketing de afiliados se estabeleceu como um canal estratégico nesse contexto.
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Para Augusto Parra, gerente de Client Services da Rakuten Advertising, “os canais de afiliados e performance podem auxiliar os e-commerces a atingirem suas metas por meio de parcerias, dados e tecnologia”.
Apresentamos cinco práticas que podem gerar impacto direto nas vendas e na rentabilidade.
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Integrar bem os dados de desempenho.
É necessário assegurar uma integração técnica sólida entre o e-commerce e os canais parceiros.
Parra explica que a configuração deve seguir o modelo de atribuição previamente estabelecido entre as partes.
fundamental para assegurar que os dados analisados correspondam aos do parceiro de mídia, possibilitando a correta atribuição das transações.
A ação possibilita o alinhamento na avaliação dos resultados e impede divergências nos relatórios.
Buscar colaborações com instituições financeiras e empresas de tecnologia financeira.
A segunda recomendação é estabelecer parcerias com instituições financeiras, programas de fidelidade e empresas de cashback.
De acordo com Parra, “essas parcerias proporcionam um benefício efetivo ao consumidor final, o que aumenta as taxas de conversão e recompra”.
Além de atrair novos clientes, essas ações contribuem para a fidelização da base existente.
Investigar as possibilidades do programa de recompensas financeiras.
Com a participação dos bancos, o programa de cashback se tornou popular entre os consumidores.
Isso ocorreu devido à credibilidade dessas marcas, que costumam ser grandes instituições financeiras, comenta Parra.
A prática, que antes se concentrava no comércio eletrônico, também se expande para o varejo físico.
De acordo com o Sebrae, 6,4 milhões de empresas no Brasil já utilizam sistemas de cashback.
Ajustar comissões com base na margem dos produtos.
É fundamental estabelecer o percentual de comissão de maneira estratégica no modelo de afiliados com custo por aquisição (CPA).
Parra explica que é possível ajustar as comissões de acordo com a margem de cada categoria de produto.
Essa estratégia possibilita conciliar a lucratividade com o volume de vendas, estimulando parceiros a divulgarem produtos com margem elevada ou maior circulação.
Acompanhar tendências e implementar novas tecnologias.
A última recomendação é manter atenção constante às evoluções do setor e às funcionalidades disponíveis nos canais de performance.
Parra sugere identificar oportunidades e discutir com parceiros sobre tecnologias ainda não empregadas, incluindo aquelas baseadas em inteligência artificial.
A incorporação de novos recursos pode diferenciar o programa de afiliados e elevar sua competitividade.
Fonte: Carta Capital