O Ministério da Defesa solicita a participação em audiências de outros núcleos
A defesa sustenta que a proibição de praticar a defesa nos interrogatórios e depoimentos de testemunhas viola os direitos do ex-presidente.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que acompanhe as audiências de testemunhas e interrogatórios dos réus de outros núcleos no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
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Os advogados sustentam que a acusação contra Bolsonaro é essencialmente idêntica à dos demais réus, e os atos pelos quais os demais também se referem ao ex-presidente.
As denúncias idênticas, divergindo apenas na qualificação dos denunciados, evidenciam que as peças tratam sobre os mesmos fatos, sobre os mesmos crimes. Nessas condições, a instrução probatória deve ser conduzida de forma integrada para que se alcance um desfecho coeso e, acima de tudo, justo.
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Os advogados argumentam que impedir o acesso às informações fornecidas por testemunhas e outros réus, e restringir o direito de questioná-los, configura uma violação ao direito de defesa.
É imprescindível saber o que os demais fizeram, porque o acusado será chamado a responder não apenas por seus próprios atos, mas também pelos atos dos outros.
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O Supremo Tribunal Federal ouviu 52 testemunhas e interrogou os oito réus do núcleo 1 do suposto esquema golpista. O grupo é composto pelo delator, tenente-coronel Mauro Cid, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros.
O processo deve ser repetido para os outros três núcleos do processo do golpe, que incluem outros 23 réus.
Fonte por: CNN Brasil