O Ministério das Relações Exteriores defende Lula em resposta às críticas da publicação ‘The Economist’
Em uma carta, o chanceler Mauro Vieira defendeu a legitimidade moral do presidente, ressaltando sua participação em fóruns internacionais e iniciativas …

Análise da Resposta do Itamaraty à Revista “The Economist“
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, respondeu às críticas divulgadas pela revista “The Economist” acerca da influência e popularidade do presidente Lula. Em uma carta, o chanceler Mauro Vieira defendeu a legitimidade moral de Lula, destacando sua participação em fóruns internacionais e iniciativas relevantes, como a Aliança Global contra a Fome. “Para humanistas de todo o mundo, incluindo políticos, líderes empresariais, acadêmicos e defensores dos direitos humanos, o respeito à autoridade moral do presidente Lula é inquestionável”, afirma o comunicado.
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Luiz Inácio Lula da Silva não é popular entre os negacionistas climáticos. Diante de uma nova corrida armamentista, ele se junta a líderes que denunciam a irracionalidade de investir na destruição, em vez de combater a fome e o aquecimento global. A revista britânica questionou a posição do Brasil em relação ao Ocidente e a aproximação com o Irã, sugerindo que Lula estaria “perdendo influência no exterior” e se tornando “cada vez mais impopular” entre os brasileiros.
Em contrapartida, Vieira ressaltou que Lula é amplamente respeitado por líderes globais e humanistas, demonstrando seu papel ativo em eventos como o G20 e o BRICS. “Poucos líderes mundiais, como o presidente Lula, podem afirmar que sustentam com a mesma coerência os quatro pilares essenciais à humanidade e ao planeta: democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo. Como presidente do G20, Lula construiu um difícil consenso entre os membros, no ano passado, e ao longo do processo alcançou a criação de uma ampla aliança global contra a fome e a pobreza. Também apresentou uma ousada proposta de taxação de bilionários que terá incomodado muitos oligarcas.”
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O jornal britânico declarou que a postura do Ministério das Relações Exteriores foi “agressiva” em relação ao conflito Israel x Irã. O Itamaraty divulgou um comunicado que condena os ataques dos Estados Unidos ao país persa na época.
O Itamaraty destacou que, sob a liderança de Lula, o Brasil se posicionou como um defensor da democracia e do direito internacional. “Sob a liderança de Lula, o Brasil se tornou um raro exemplo de solidez institucional e de defesa da democracia. Demonstrou ser um parceiro confiável que respeita as regras multilaterais de comércio e oferece segurança a investidores. Como um país que não tem inimigos, o Brasil é também um coerente defensor do direito internacional e da resolução de disputas por meio da diplomacia. Não fazemos tratamento à la carte do direito internacional nem interpretações elásticas do direito de autodefesa. Lula é um eloqüente defensor da Carta das Nações Unidas e das Convenções de Genebra”, afirma a carta.
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A presidência brasileira nos BRICS, conforme a carta, tem como objetivo fortalecer a cooperação entre os países membros, promovendo o desenvolvimento sustentável e a paz em um cenário global cada vez mais complexo.
Reportaagem produzida com auxílio de IA, publicada por Fernando Dias.
Fonte por: Jovem Pan