O Ministério Público acusa Nikolas de ser um “deputado da lacração”

Jorge Messias criticou, na quinta-feira (8 de maio), o vídeo viral sobre fraudes no INSS, que atingiu mais de 120 milhões de visualizações.

08/05/2025 22h27

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, declarou nesta 5ª feira (8.mai.2025) que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável pelo “desmonte” da estatal Dataprev, que produz a tecnologia de dados do INSS.

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A Dataprev estava contemplada para desestatização durante o governo Bolsonaro, sendo preparada para venda. Após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, a empresa foi removida da lista.

O ministro vinculou as investigações da Polícia Federal sobre descontos indevidos por sindicatos e associações a uma “engenharia criminosa” do governo Bolsonaro que teria intencionalmente “desmantelado” a estatal.

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Em agosto de 2019, o governo Bolsonaro planejou prosseguir com a proposta de privatização de empresas e anunciou o início do processo para desativar pelo menos 17 organizações. A estimativa era de um movimento de R$ 2 trilhões no primeiro ano de governo.

O pacote compreendia a intenção de privatização, entre outros aspectos:

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Correios; Telebras; Dataprev; Eletrobras.

No entanto, nenhuma das privatizações mencionadas chegou a ser concluída.

VÍDEO viral de Nikolas

Jorge Messias também citou o vídeo divulgado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em suas redes sociais acerca da controvérsia em torno do INSS.

O ministro afirmou que o vídeo, que alcançou mais de 120 milhões de visualizações nas redes sociais, tinha como objetivo “lacrar e causar terror e pânico na população”.

Espero que ele questione o ex-ministro da Previdência sobre o motivo pelo qual o ministério não implementou medidas necessárias para apurar as denúncias de irregularidades. Quero que ele pergunte ao ministro da Casa Civil do governo anterior quais providências foram tomadas quando o Congresso flexibilizou a regra criada no governo anterior, em razão dos indícios de fraude, que garantia a revalidação dos descontos. A sanção desta medida foi feita pelo presidente anterior.

Assista (6min34s):

Fonte: Poder 360

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