O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) indiciou o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (TCB) por suspeita de estupro contra duas adolescentes
Chancerley de Melo, atual presidente da TCB, foi denunciado pela MP por estupro de vulnerável. Os crimes teriam ocorrido nos períodos de 2019 a 2024.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) formalizou denúncia contra o presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Chancerley de Melo Santana, em 11 de abril passado, por estupro de vulnerável e violência doméstica e familiar contra duas irmãs. Os atos supostamente ocorreram entre 2019 e 2024.
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Em fevereiro do ano anterior, a 4ª Delegacia de Polícia (Guarâ) instaurou inquérito policial para apurar as denúncias contra Chancerley. A investigação relata que as queixas foram formalizadas após a vítima sofrer estupro, e que o tecido da calça e da calcinha de uma delas foram apreendidos por conter vestígios de material genético do suposto agressor.
O processo, em sigilo judicial devido à participação de menores, indica que o homem cometeu, em diversas ocasiões, “mediante grave ameaça, união carnal e outros atos libidinosos diversos”.
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A jovem relatou que os abusos iniciaram-se aos 14 anos e persistiram até os 19 anos de idade, descrevendo os atos sexuais violentos.
Chancerley esperava que todos a agarrassem furtivamente quando ela lavava a louça. Em outra ocasião, relatou ter sido conduzida à força para o banheiro. A menina descreveu, em seu depoimento, que o diretor-presidente da TCB tinha o hábito de tocar em seus seios enquanto ela estava distraída.
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Pastor
Chancerley, que é pastor e atuava no Conselho de Pastores Evangélicos do DF (Copev), também foi denunciado por violência psicológica por supostamente prejudicar as vítimas e “perturbar seu pleno desenvolvimento” ao controlar suas ações e comportamentos, mediante constrangimento, chantagem e humilhação.
A 3ª Promotoria de Justiça de Apoio Operacional de Crimes Contra a Criança e o Adolescente solicitou a fixação de indenização por danos morais, no valor de R$ 30 mil para cada vítima.
A defesa de Chancerley informou que não pode se manifestar, em razão do sigilo do processo.
Fonte: Metrópoles