O ministro da CGU afirma: “É sempre hora de corrigir o que está errado”
Vinicius Marques de Carvalho, da Controladoria-Geral da União, defendeu investigações e criticou a politização do caso.

No contexto do escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, justificou as investigações sobre o caso e declarou que “sempre é hora de corrigir o que está errado”.
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A declaração foi feita em vídeo publicado pela manhã desta quinta-feira (8) no perfil do ministro nas redes sociais.
Desde o início dos trabalhos neste governo, recebemos a orientação do presidente Lula que a CGU seja implacável contra qualquer ato de corrupção. E é isso que estamos fazendo. É sempre hora de corrigir o que está errado, com verdade, justiça e respeito a que mais precisa.
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A publicação compartilhada por Vinicius Marques de Carvalho (@marquesdecarvalhovinicius)
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Ele também condenou a politização em torno do episódio. “É grave, muito grave, usar a mentira ou truques de contexto para enganar o povo, para politizar um tema tão relevante para o país, que é o combate à corrupção”, declarou.
O ministro aproveitou a ocasião para reiterar o compromisso em punir os responsáveis pelos desvios.
Carvalho declarou que a investigação prossegue para identificar os responsáveis, determinar os valores desviados e definir as medidas de responsabilização. A Polícia Federal continua investigando e assegura que os culpados serão punidos.
Furto de dados do INSS
A investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União identificou que sindicatos e entidades associativas cobram indevidamente aproximadamente R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas do INSS no período de 2019 a 2024.
Após o escândalo, que surgiu no mês passado, seis servidores públicos foram afastados e o presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, renunciou. Em meio à crise, o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), também pediu demissão após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última sexta-feira (2).
Fonte: CNN Brasil