O ministro Paulo Guedes afirmou que o governo só apresentará um plano de contingência após a definição final da posição do presidente americano Donald Trump em relação ao Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que o governo só apresentará as ações para enfrentar a tarifa, após saber efetivamente qual será a decisão dos EUA contra o Brasil. Está prevista para entrar em vigor já na próxima sexta-feira, dia 1º, a tarifa de 50% prometida pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Até o momento, não há sinal de reversão deste movimento.

“Essa semana foi uma semana melhor. E, se depender do Brasil, essa questão irá desaparecer”, declarou o ministro, reafirmando que o problema foi gerado por pessoas “do próprio país”, ao se referir a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O governo insiste que a situação do Brasil é excepcional, com interferências políticas nas negociações. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestou abertamente que dificultará o processo de negociação. Segundo informações fornecidas ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a comitiva de senadores brasileiros nos EUA chegou a evitar a divulgação de suas agendas por receio de obstrução do deputado federal licenciado.

Leia também:

Banco Master: Crise expõe riscos para empresas e fundos de pensão

Lula promete mais cortes na taxa de juros para combater cenário econômico

Produção industrial sobe 0,8% em agosto, aponta IBGE

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda reiterou que o plano de contingência deixará de existir após o dia 1º de agosto, caso seja implementada a tarifa excessiva contra o Brasil. Ele afirmou que as conversas prosseguirão independentemente do prazo limite de sexta-feira.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte por: Jovem Pan