No ano passado, aproximadamente 57.000 imigrantes entraram de forma irregular na Espanha, quase o dobro do número registrado em 2022. As chegadas às Ilhas Canárias em frágeis embarcações provenientes do oeste da África atingiram níveis nunca antes vistos, de acordo com informações oficiais divulgadas nesta quarta-feira (3).
No ano passado, o governo espanhol aumentou suas comunicações com autoridades em nações como Senegal e Mauritânia para tentar mudar a situação. Além disso, a Espanha teve que criar mais espaços de emergência para imigrantes, como quartéis militares, hotéis e hostels em todo o país.
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Em 2023, foi registrado um aumento de 82% no número de imigrantes ilegais que entraram na Espanha, tanto por terra quanto por mar. Foram registradas um total de 56.852 chegadas, o maior número desde 2018, quando foram registradas 64.298 chegadas, de acordo com informações do Ministério do Interior.
A ministra de Imigração, Elma Saiz, visitou o arquipélago na terça-feira para se encontrar com autoridades para levar a mensagem de que, segundo ela, elas não “estão sozinhas” para lidar com o influxo.
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As sete ilhas estão localizadas a 100 km da costa noroeste da África. Elas se tornaram o destino preferencial para imigrantes senegaleses e de outros países africanos, que buscam uma vida melhor ou fugindo de conflitos, e tentam chegar a Espanha.
