Nesta quarta-feira (1º/11), o papa Francisco aceitou a renúncia do bispo de Catanduva, no interior de São Paulo, Dom Valdir Mamede.
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A informação foi divulgada no boletim de imprensa do Vaticano.
O Papa aceitou a renúncia do bispo Monsenhor Valdir Mamede, que liderava a Diocese de Catanduva no Brasil. O Vaticano não divulgou os motivos da renúncia.
Segundo apuração da imprensa da cidade, a renúncia de Dom Valdir Mamede está ligada a denúncias de assédio moral e sexual contra padres e seminaristas, que foram ouvidos em processo interno conduzido pelo arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva.
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O processo canônico é uma investigação em relação ao bispo que é acusado de encobrir crimes de outros padres dentro da Igreja.
Não houve investigação policial sobre o caso, mas no final das investigações, o bispo de Catanduva recebeu o conselho para renunciar.
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Recebemos denúncias de crimes.
Segundo apuração do jornal Gazeta do Interior, em março deste ano, Mamede determinou que todos os padres das 34 paróquias da região pagassem a condenação do padre Osvaldo Donizete da Silva – conhecido como padre Barrinha. Ele e a Diocese de Catanduva foram obrigados a pagar cerca de R$ 500 mil de indenização a uma vítima de abuso sexual no ano de 2013, no município de Sales.
A publicação conseguiu áudios que revelaram que o chefe da Diocese teria enviado, por meio do WhatsApp, um comunicado sobre sua decisão de que todos os sacerdotes pagassem a condenação estabelecida em primeira instância, pela Justiça de Urupês.
O processo canônico contra Mamede continua em andamento, onde poderá ser aplicada a demissão do Estado Clerical e ele pode até ser expulso da Igreja.
A Diocese de Catanduva anunciou online que, enquanto não houver um novo bispo nomeado para assumir o cargo, Dom Luiz Carlos Dias, bispo de São Carlos, será o administrador apostólico.
Ainda não temos novidades da opinião do Dom Valdir Mamede sobre o assunto. Estamos esperando por uma resposta.