O Paquistão afirma que ataques indianos resultaram em 13 mortos na Caxemira

Mísseis atingiram três bases aéreas em 12 horas; Paquistão afirma ter interceptado a maioria dos projéteis.

10/05/2025 8h39

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo do Paquistão comunicou, neste sábado (10.mai.2025), que 13 indivíduos faleceram e mais de 50 ficaram feridos nas últimas 12 horas devido à ofensiva da Índia na região da Caxemira. As informações são da agência de notícias Reuters.

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O exército indiano realizou o lançamento de mísseis contra três bases aéreas do Paquistão, incluindo uma próxima a Islamabad. A maior parte dos projéteis foi interceptada pelas defesas aéreas paquistanesas.

O Paquistão lançou mísseis ar-superfície, visando a base de Nur Khan, a base de Mureed e a base de Shorkot, conforme declarado pelo porta-voz militar, tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry.

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As bases aéreas atacadas situam-se em Rawalpindi, cidade próxima a Islamabad, capital do Paquistão, e em duas localidades da província do Punjab, no leste do país, na fronteira com a Índia.

Segundo o porta-voz das Forças Armadas do Paquistão, somente uma fração dos mísseis lançados conseguiu ultrapassar as defesas aéreas. Ele afirmou não existir evidência de prejuízos a equipamentos militares.

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Os confrontos se intensificaram após a Índia bombardear alvos no Paquistão na quarta-feira (7 de maio), sob a justificativa de atacar “infraestruturas terroristas”.

Nova Delhi justificou a ação como reação a um ataque a tiros contra turistas na Caxemira, administrada pela Índia, em abril, que causou a morte de mais de 20 indivíduos.

O aumento recente da tensão iniciou-se em 22 de abril, com um ataque no Cachemã, que resultou em 26 mortos. O governo indiano responsabiliza a ação a grupos com apoio do Paquistão.

A Índia bombardeou alvos no território paquistanês e em áreas da Caxemira sob controle de Islamabad. O Paquistão respondeu com ataques a posições indianas ao longo da Linha de Controle.

O aumento das tensões preocupa a comunidade internacional devido ao arsenal nuclear dos dois países, que totalizam mais de 340 ogivas, conforme dados do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo).

Caxemira

O desentendimento entre a Índia e o Paquistão pela região da Caxemira surgiu com a divisão do subcontinente indiano em 1947, momento em que a antiga colônia britânica foi separada entre os dois países.

O Caxemira, de maioria muçulmana, passou a fazer parte da Índia após seu governante hindu decidir se unir ao país, o que foi questionado pelo Paquistão.

Desde então, os dois países enfrentaram guerras e inúmeros confrontos armados na região, que continua dividida entre eles, embora cada um a reivindique totalmente.

O conflito é caracterizado por tensões militares, insurgência separatista do lado indiano e acusações mútuas de violações de direitos humanos e apoio ao terrorismo.

Fonte: Poder 360

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