Preso na Argentina após ser condenado a 17 anos de prisão pela participação nos fatos ocorridos em 8 de Janeiro, “patriota” Wellington Luiz Firmino, com 35 anos e ex-militar, foi homenageado pelo Exército por manter “excelente atividade” e comportamento modelo.
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Firmino participou de sua primeira manifestação política na capital Brasília em 2016, apoiando a impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Essa experiência teria marcado-o profundamente segundo ele.
Antes da prisão por atos ocorridos em 8 de janeiro, Firmino trabalhava como motoboy em Sorocaba (interior do estado de São Paulo). Ele é terceira pessoa a ser capturada na Argentina e se declara “refugiado político”.
Apenas cinco meses após ter obtido uma licença condicional, um seguidor do governo Bolsonaro foi informado por telefone que sua prisão fora reinstaurada pela magistratura Alexander Morais no STF.
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Depois da decisão dos magistrados, Firmino fugiu para a Argentina. Ele foi preso novamente em novembro de 2024 no posto fronteiriço entre Jama e o Chile que liga à província argentina Jujuy com São Pedro do Atacama (Chile). No país vizinho, ele estava trabalhando como entregador quando sua extradição foi solicitada ao governo Argentino.
“Chorei lágrimas sanguinolentas. Muitos vezes, orarei pela minha morte”, disse o patriota”. De acordo com ele, os quarenta e nove dias que passou em solitário da prisão argentina foram piores do que onze meses na Papuda’.
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Fonte: Metrópoles