O Paulistão de 1959 encerrou-se com um equilíbrio entre Palmeiras e Santos

Palmeiras e Santos se destacaram no futebol de São Paulo na década de 1960. Em 1959, as duas equipes enfrentaram-se na disputa do Campeonato Paulista, que se estendeu pelo mês seguinte. Eram times com muitos ícones.

Realizaram três jogos, realizados no Pacaembu, que paralisou a cidade de São Paulo.

Os resultados dos jogos evidenciam um equilíbrio de forças. Nos dias 5 e 7 de janeiro de 1960, ocorreram dois empates: 1 a 1 e 2 a 2. A disputa de pênaltis foi realizada no dia 10 daquele mês.

Palmeiras 2 x 1 Santos – 10 de janeiro de 1960 – Pacaembu

Palmeiras: Valdir de Moraes, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Américo, Romeiro e Nardo. Técnico: Oswaldo Brandão. Santos: Laércio; Urubatã, Getúlio e Dalmo; Formiga e Zito; Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe. Técnico: Lula. Árbitro: Anacleto Pietrobom. Gols: Pelé (14) e Julinho Botelho (43) no primeiro tempo. Romeiro (3) na etapa final.

Pelé abriu o placar, mas Julinho Botelho empatou no mesmo período. O gol que garantiu a vitória do Palmeiras foi marcado por Romeiro. O Palestra Itália não comemorava um título há oito anos; o Paulistão de 1959, definido em 1960, foi realizado no sistema de pontos corridos. O Palmeiras alcançou 30 vitórias, 7 empates e 4 derrotas. Foram anotados 112 gols e sofridos 36.

Assista agora um programa especial, apresentado por Flávio Prado, com personagens que participaram da competição. Na época, o narrador da Rádio Panamericana era Fiori Gigliotti. Imperdível.

Na Copa de 1954, a seleção brasileira não sabia que um empate classificava. Na Copa de 1950, o costume de ouvir rádio nos estádios ainda não existia.

Fonte por: Jovem Pan