O PCC estabeleceu dois prazos para realizar atos de violência contra policiais
21/11/2023 às 16h52
A alta liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) teria emitido uma ordem, conhecida como “salve”, instruindo todos os membros da facção em todo o país a coletar informações sobre funcionários dos sistemas penitenciários estaduais.
Esses membros teriam recebido a diretriz de realizar ataques contra servidores da segurança pública em duas datas específicas, estipuladas pelos líderes: 28 de novembro e 3 de dezembro.
Essas informações foram compartilhadas entre detentos no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), localizado no Complexo Penitenciário da Papuda. Na última semana, um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira revelou que a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou a necessidade de policiais penais federais permanecerem em alerta máximo, especialmente aqueles lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e Brasília.
Na penitenciária do Distrito Federal, especificamente no Presídio do DF I (PDF I), os chamados “catatais” — termo usado pelos detentos para se referir a bilhetes escritos em pedaços de papel — mencionavam a coleta de dados relacionados aos policiais penais de Brasília.
O intercâmbio de informações do PCC
Uma detenta que cumpre pena no Presídio Feminino do DF (PFDF), já em regime de trabalho externo, foi interceptada ao levantar e repassar informações sobre servidores para criminosos que estão em liberdade.
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A descoberta ocorreu aproximadamente seis meses atrás, resultando na revogação do direito de trabalho externo para a detenta. Atualmente, ela está em regime fechado, conhecido como “tranca”. Além disso, um advogado também foi identificado na obtenção de informações sobre servidores.
Este advogado supostamente presta serviços a um grupo de criminosos associados ao PCC, desempenhando um papel de intermediário, transmitindo ordens de dentro das prisões para o exterior.