O Pix consolida a mudança nos pagamentos digitais e deverá predominar no comércio eletrônico até 2027

A recorrência de pagamentos, a aproximação e o uso de biometria impulsionam o Pix como principal fator de conversão e fidelização no comércio eletrônico.

12/05/2025 12h31

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(Imagem de reprodução da internet).

O Pix consolidou-se como o novo padrão.

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Desde sua criação em 2020, o sistema de transferências instantâneas desenvolvido pelo Banco Central alterou o comportamento de compra do brasileiro.

Em 2025, ele já havia ultrapassado o cartão de crédito como o método mais utilizado no comércio eletrônico.

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Atualmente, com funcionalidades como pagamento por aproximação, autenticação biométrica e agendamento de cobranças recorrentes, o Pix deve ultrapassar 50% das transações digitais até 2027.

A forma de pagamento afeta a decisão do consumidor na escolha de uma loja.

O método de pagamento é tão relevante quanto o produto ou o valor.

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Uma pesquisa recente, liderada por César Garcia, CEO da OneKey Payments, indica que 73,1% dos consumidores da América Latina relatam que a preferência pelo método de pagamento impacta a decisão entre duas lojas virtuais.

Para 14,1%, a exigência é ainda maior: se o site não oferecer a forma de pagamento preferida, a compra é abandonada.

Este dado reforça o papel do Pix além de método de pagamento, atuando como ponto de fidelização e diferencial competitivo.

Para o brasileiro digital, a conveniência e a segurança são prioridades. Oferecer isso é o caminho para conquistar a fidelidade do cliente no longo prazo, afirma Garcia.

A inovação contínua assegura a posição de destaque do Pix.

Além da gratuidade e da praticidade, o sucesso do Pix reside em sua capacidade de evolução.

O Pix por aproximação e a utilização de biometria para autenticação visam transformar a experiência de compra, principalmente em dispositivos móveis.

O Pix Automático, que possibilita agendar pagamentos recorrentes, facilita modelos de assinatura e pagamentos mensais com menor dificuldade.

“Esses avanços não apenas melhoram a experiência do consumidor, mas também auxiliam as empresas a simplificar o processo de checkout e a expandir suas opções de cobrança”, ressalta Garcia.

Para aumentar as vendas, é necessário superar as expectativas.

A disseminação do Pix exige um novo desafio para o comércio eletrônico: assegurar que o método esteja sempre disponível e acessível.

De acordo com a pesquisa, 91,9% dos comerciantes avaliam como essencial atender à forma de pagamento preferida do cliente.

Contudo, 81,6% declaram não conseguir notificar o usuário quando uma forma de pagamento encontra-se indisponível.

Essa falha pode comprometer a negociação no momento decisivo da compra.

Em 2025, o consumidor demonstra que o pagamento deixou de ser uma operação discreta e tornou-se um elemento central da experiência com a marca, segundo Garcia.

Pix integra-se a tendências como mobile, fidelização e inteligência artificial.

O cenário indica uma expansão ainda maior do Pix nos ecossistemas digitais.

Segundo Garcia, o meio de pagamento deve ser integrado a programas de fidelidade, carteiras digitais mobile-first e soluções personalizadas com inteligência artificial.

A tendência é que o Pix se torne uma ferramenta estratégica para fidelizar clientes, promover pagamentos recorrentes e fortalecer o relacionamento com eles.

Para os vendedores online, a mensagem é clara: compreenda o cliente, respeite suas preferências, preveja alterações em seus hábitos e comportamento – e não ignore o potencial do Pix.

Fonte: Carta Capital

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