O prêmio Palma de Ouro do Brasil permaneceu bloqueado por vários anos, sem que se soubesse a chave de acesso

O filme de Anselmo Duarte obteve sucesso tanto com o público quanto com a crítica no Festival de Cannes de 1962.

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(Imagem de reprodução da internet).

A primeira e única vitória do Brasil no Festival de Cannes — até o momento — “O Pagador de Promessas” foi um marco para o cinema nacional. Contudo, pouco se sabe que o prêmio permaneceu “escondido” do público durante anos, devido a uma senha esquecida.

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A condecoração foi alcançada em 1962, ocasião em que o diretor Anselmo Duarte apresentou o filme clássico a um público que combinava plateia e críticos de cinema, incluindo o diretor francês François Truffaut (“Os Incompreendidos”). Naquele ano, a produção disputou premiações com obras como “O Anjo Exterminador”, de Luis Buñuel; “O Eclipse”, de Michelangelo Antonioni; e “Longa Jornada Noturna em Direção a Estrela”, de Sidney Lumet.

Após a chegada ao Brasil, o prêmio permaneceu próximo ao diretor durante toda a sua vida. Contudo, em 2022, o secretário da Cultura de Salto (SP), Oséas Singh Jr, informou que a Palma de Ouro ficou restrita a um cofre na cidade por quase dez anos.

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Sem que se soubesse a senha, tornou-se necessário arrombar o cofre a fim de localizar a condecoração do filme de 1962. Na ocasião, em entrevista à TV TEM, Oséas declarou que o procedimento de abertura levou quase uma hora e meia, sendo acompanhado por Anselmo Duarte Júnior, um dos quatro filhos do artista.

Apesar de tudo, o cofre foi finalmente aberto e o prêmio máximo do Festival de Cannes foi descoberto, junto com cheques de épocas anteriores, documentos e diversos outros itens desconhecidos.

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Fonte: CNN Brasil

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