O presidente da COP30 afirma que Belém se assemelha a um país em desenvolvimento

O embaixador ressaltou que o Brasil enfrenta desafios significativos, que não serão ignorados no evento.

15/05/2025 16h03

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), afirmou que o Brasil selecionou para sediar o evento uma cidade que reflete, simultaneamente, os erros do passado e o futuro do país. A COP30 ocorrerá de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA).

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O Brasil é um país de grandes dimensões que opta por sediar a conferência em uma cidade que representa, ao mesmo tempo, o futuro e diversas dimensões do passado, incluindo os erros do passado, mas que essencialmente representa um país em desenvolvimento, onde as coisas estão para ser feitas, com uma população que está abraçando com um entusiasmo.

A declaração ocorreu em cerimônia para celebrar a entrega de um documento do Sebrae, que defende a ampliação do acesso de pequenos negócios ao financiamento climático, decorrente das discussões da COP30.

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O embaixador ressaltou que o Brasil apresenta desafios significativos a serem abordados, sem ignorá-los no evento. Uma das dificuldades da COP30 é a questão da hospedagem em Belém.

O embaixador afirmou que a COP30 terá uma dimensão de aprendizado significativo e que a conferência é uma oportunidade para o mundo compreender melhor o Brasil e suas contribuições, sem omitir aspectos que possam ser criticados.

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O Sebrae na COP30

O objetivo é que o Sebrae atue na COP30 como um facilitador para que micro e pequenas empresas obtenham acesso ao financiamento climático.

A entidade está considerando apresentar aos empreendedores outras opções de financiamento, além do crédito tradicional, incluindo crédito de carbono e a obtenção de financiamentos de fundos e investidores internacionais mediante a prestação de serviços ambientais.

Ademais, o Sebrae destacou a importância de aumentar o acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, permitindo que invistam em práticas sustentáveis.

A instituição já possui um fundo garantidor, o FAMPE (Fundo de Aval à Micro e Pequenas Empresas), para oferecer crédito direcionado aos pequenos negócios, em alinhamento com o Programa Acredita do governo federal.

Segundo Dércio Lima, o empreendedor pode empregar os recursos do programa para se adequar à sustentabilidade.

“Vamos demonstrar ao jovem que ele é criativo, porém desconhece o mercado – que o sucesso da sua economia reside na sustentabilidade, em como obter esses recursos para se adaptar a essa concepção”, declarou Décio Lima.

O Sebrae já possui 25 instituições financeiras operadoras do FAMPE. No primeiro trimestre de 2025, o fundo mobilizou R$ 950 milhões em crédito, representando um aumento de 40% em relação ao mesmo período de 2024.

Prevê-se atingir até R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios apoiados com garantia da FAMPE, totalizando 160 mil operações até 2025.

Fonte: CNN Brasil

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