O que aconteceria se não existisse ano bissexto?

Você provavelmente sabe que a cada quatro anos adicionamos um dia extra, 29 de fevereiro, ao calendário. Chamamos esse ano de ano bissexto, em vez de ter os habituais 365 dias, ele tem 366 dias. Normalmente, isso ocorre quando o ano é um múltiplo de 4, como em 2024. Mas você já se perguntou por que fazemos isso?

O ano bissexto foi criado pela humanidade para manter o calendário em sincronia com as estações do ano, pois apesar de um ano ter 365 dias, a Terra leva aproximadamente 365,25 dias para orbitar o Sol. Ou seja, a cada quatro anos, um dia a mais é necessário — apenas em exceções não é adicionado mais um dia no calendário, como nos anos múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400.

Em resumo, o ano bissexto existe para corrigir e manter os meses em sincronia com os eventos naturais ao longo do ano. Isso ocorre porque a duração exata da órbita do Sol não é precisa, então os anos bissextos são o ajuste ideal para manter tudo em ordem.

Ano bissexto é aquele no qual existe um dia a mais, chamado 29 de fevereiro. Isso ocorre porque o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol não é exatamente 365 dias, é um pouco mais. Nosso calendário aproxima esse tempo como sendo 365,25 dias, mas na realidade é aproximadamente 365,242 dias. Ao longo dos anos, essa diferença entre os dois valores acumula-se consideravelmente. Isso é o que a enciclopédia Britannica explica.

Caso a ciência não tivesse criado o ano bissexto para sincronizar o calendário da Terra, provavelmente, a humanidade ficaria muito confusa sobre as estações do ano.

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O que acontece durante um ano bissexto?

O ano bissexto não foi criado por uma única pessoa; na realidade, sua ideia se desenvolveu ao longo da história da humanidade. A primeira vez que esse ‘elemento’ apareceu data de 46 d.C., quando Júlio César introduziu o calendário juliano no Império Romano; até então, os romanos usavam uma versão que possuía apenas 355 dias.

Isso acontecia por que os políticos romanos contavam os dias baseados nos ciclos lunares, não é à toa que o calendário juliano é contabilizado a partir do ciclo solar.

Na verdade, precisamos de uma matemática um pouco mais complexa do que simplesmente adicionar um dia a cada quatro anos. O ano solar tem aproximadamente 365,25 dias, mas o valor exato é 365,242. Então, para ajustar o calendário corretamente, é necessário considerar essa diferença. Caso o número fosse exatamente 365,25, o cálculo seria mais simples.

O calendário juliano foi usado por muitos anos, mas foi melhorado pelo Papa Gregório XIII no final do século XVI. Desde então, a maioria dos países prefere usar o calendário gregoriano por causa de sua precisão nos anos bissextos.

O que aconteceria se não existissem anos bissextos?

O calendário foi modificado para combinar o ciclo lunar com o ciclo solar e garantir que os dias correspondam às estações do ano. Para isso, anos bissextos foram adicionados. Isso é importante para explicar por que, por exemplo, o verão no hemisfério sul ocorre entre dezembro e março.

O ano bissexto ajuda a ajustar o calendário de acordo com o movimento da Terra ao redor do Sol.

“Sem os anos bissextos, depois de algumas centenas de anos teremos o verão em novembro. O Natal será no verão. Não haverá neve. Não haverá sensação de Natal”, disse o professor de física da Universidade do Alabama, Younas Khan, sobre a conexão entre o alinhamento do calendário e as estações do ano no hemisfério norte.

Se não houvesse anos bissextos, os calendários não estariam sincronizados com as estações do ano. Isso significa que o inverno poderia começar no meio do verão e as estações do ano iriam mudar constantemente em relação aos dias do calendário. Isso também afetaria o tempo dos solstícios e equinócios, que ocorreriam em momentos diferentes do esperado.

Parece que o desalinhamento do planeta Terra não afetaria tanto as pessoas, mas na verdade acontece o contrário. Os agricultores perderiam a capacidade de saber quando plantar alimentos. Além disso, algumas sociedades em certas regiões do mundo ficariam confusas em relação às temperaturas, já que não saberiam quando esperar as estações mais quentes ou mais frias do ano.