A importância da segurança psicológica no ambiente de trabalho
A segurança psicológica no trabalho refere-se à crença de que os colaboradores não serão punidos ou humilhados ao expressar opiniões, levantar dúvidas ou admitir erros. Segundo o Center for Creative Leadership (CCL), esse ambiente permite que os funcionários se sintam à vontade para assumir riscos, compartilhar ideias ainda em desenvolvimento e desafiar o status quo, com a confiança de que serão ouvidos com respeito.
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Por que a segurança psicológica é fundamental
Pesquisas do CCL indicam que equipes com altos níveis de segurança psicológica apresentam melhor desempenho e menos conflitos internos. Nesses ambientes, os profissionais se sentem motivados a contribuir com novas ideias e a participar de discussões abertas, o que fortalece a cultura de colaboração e inovação.
Por outro lado, a falta dessa confiança pode gerar medo de errar ou ser julgado, resultando em silêncio, falta de criatividade e estagnação de processos. A ausência de segurança psicológica pode permitir que projetos ineficientes avancem sem questionamentos, além de desestimular o engajamento de talentos.
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O papel dos líderes na promoção da segurança psicológica
De acordo com o CCL, é responsabilidade dos líderes fomentar essa sensação de segurança. Isso inclui criar um espaço para diálogos abertos, valorizar a vulnerabilidade e tratar falhas como oportunidades de aprendizado. Além disso, é importante incentivar a participação de todos nas discussões e reconhecer o esforço, mesmo diante de erros.
É essencial acolher ideias criativas, lidar com conflitos de maneira construtiva e manter a prática de dar e receber feedback. Estimular o aprendizado contínuo e celebrar conquistas coletivas também ajuda a consolidar uma cultura onde todos se sentem à vontade para contribuir.
As quatro etapas da segurança psicológica
O conceito de segurança psicológica, desenvolvido pelo Dr. Timothy Clark em “The 4 Stages of Psychological Safety”, descreve uma jornada que inicia com o sentimento de pertencimento e avança até a liberdade de desafiar o status quo. As etapas são:
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- Segurança de inclusão: sentir-se aceito e valorizado como parte do grupo.
- Segurança do aprendizado: sentir-se à vontade para aprender, fazer perguntas e errar.
- Segurança do desempenho: ter confiança para contribuir com habilidades e ideias.
- Segurança do desafio: poder propor mudanças e melhorias sem medo de retaliação.
Pequenas ações, grandes resultados
Transformar a cultura organizacional requer tempo, mas começa com pequenas atitudes diárias. Quando os líderes escutam com empatia, reconhecem esforços e promovem a transparência, criam um ciclo de confiança que fortalece toda a equipe.
Essas práticas são fundamentais para desenvolver um ambiente de trabalho saudável e produtivo, onde todos se sintam motivados a contribuir e inovar.