O setor comercial apresentou recuperação após a pandemia, com aumento do número de pessoas empregadas, aponta o IBGE

Em 2023, o setor de comércio registrou uma receita operacional líquida de R$ 7,1 trilhões e um valor adicionado bruto de R$ 1,2 trilhão.

07/08/2025 17h33

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(Imagem de reprodução da internet).

O comércio se recuperou após o período da pandemia de Covid-19, registrando 10,5 milhões de pessoas empregadas em 2023, um aumento de 3,5% em relação a 2019, ano anterior à crise sanitária no Brasil.

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No mesmo período, o número de empresas que comercializam pela internet cresceu 97,6%, atingindo 3,7 mil. As informações fazem parte da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2023, divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PAC também constatou que o comércio obteve receita operacional líquida de R$ 7,1 trilhões e valor adicionado bruto de R$ 1,2 trilhão em 2023. Os salários, retiradas e demais remunerações totalizaram R$ 352,7 bilhões. O número de empresas atingiu 1,5 milhão, com 1,7 milhão de unidades locais – ou seja, incluindo filiais.

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A PAC, que reúne informações de empresas principalmente do setor comercial em todo o Brasil, realizou nesta edição com 80 mil empresas. A pesquisa contempla três áreas principais: comércio de veículos, peças e motocicletas; comércio atacadista; e comércio varejista; e 22 ramos de atividade.

Desde o início da série histórica, houve alternância na liderança entre o comércio por atacado e o varejista em termos de receita operacional líquida. A partir de 2020, o atacado aumentou sua participação, mas registrou ligeira retração em 2023, quando somou R$ 3,5 trilhões, enquanto o varejo totalizava R$ 2,9 trilhões. O comércio de veículos, peças e motocicletas somou R$ 646,2 bilhões.

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O IBGE apontou que, entre os 22 segmentos de atividade, o comércio de veículos automotores apresentou a maior perda de participação no total da receita do setor, com uma redução de 2,2 pontos percentuais de 2014 a 2023, equivalente a 5,7%. O segmento que mais avançou (3,2 pontos percentuais) foi o de comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, a 6,3%.

O comércio varejista apresentou as maiores taxas de margem (39,1%), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, que registrou índice de 23,4%, ultrapassando o comércio atacadista, que em 2023 obteve 22,5%. Em relação à remuneração de funcionários, a série histórica obteve seu maior valor, com dois salários mínimos para o setor de comércio como um todo.

Fonte por: Jovem Pan

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