O sistema de emergência estava operacional na aeronave Boeing que caiu na Índia
A turbina de ar comprimido operava após a colisão da aeronave da Air India em área residencial de Ahmedabad, indicando possível problema nos motores. Leia no Poder360.

O jornal norte-americano Wall Street Journal publicou nesta 4ª feira (18.jun.2025) que investigadores determinaram que a RAT (Ram Air Turbine, turbina de ar comprimido) do Boeing 787 Dreamliner da Air India estava operando quando a aeronave caiu em Ahmedabad, no oeste da Índia. O acidente ocorreu em 12 de junho e resultou na morte de aproximadamente 270 pessoas, incluindo vítimas em solo.
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A ativação desse sistema de emergência suscita dúvidas sobre possíveis falhas nos motores durante a decolagem do voo 171. Os dados do Flightradar24 indicam que a aeronave alcançou apenas 190 metros de altitude antes de interromper a transmissão de informações de localização, cerca de 50 segundos após o início do voo.
A RAT é uma hélice pequena situada na parte inferior da fuselagem que atua como gerador de reserva. Conforme o manual do Boeing 787, citado pelo Journal, este sistema é acionado automaticamente em caso de falha de ambos os motores ou em situações de baixa pressão nos três sistemas hidráulicos.
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Trata-se do primeiro óbito relacionado a um Boeing 787 Dreamliner desde sua entrada em operação em 2011. Os destroços da aeronave impactaram um alojamento para estudantes de medicina na cidade.
Segundo Anthony Brickhouse, consultor de segurança aeroespacial dos Estados Unidos, “Em voos comerciais, uma falha em dois motores é extremamente rara”. Ele acrescentou: “Nossos motores atualmente são mais eficientes e confiáveis do que nunca”.
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Viswash Kumar Ramesh, cidadão britânico e único sobrevivente do acidente, relatou que o avião pareceu “congelar no ar” por alguns segundos após a decolagem. Em seguida, luzes verdes e brancas se acenderam na cabine antes da colisão. Ramesh conseguiu escapar pela saída de emergência antes que a aeronave explodisse. “Ainda não sei como sobrevivi”, afirmou.
Os investigadores prosseguem com as análises para identificar as causas precisas do acidente, avaliando possíveis erros de manutenção, falhas da tripulação ou questões de projeto. O Ministério da Aviação Civil da Índia comunicou que a investigação permanece em curso e que novas informações serão divulgadas conforme necessário.
De acordo com o Journal, a Boeing, fabricante da aeronave, e a GE Aerospace, responsável pelos motores, não manifestaram sua opinião sobre o caso.
Acompanhe mais informações sobre o acidente aéreo.
Fonte por: Poder 360