O STF irá interrogar réus dos núcleos 2 e 4 nesta quinta-feira

A Procuradoria-Geral da República afirma que o núcleo 2 é composto por seis acusados de coordenar ações para a execução do golpe, e o núcleo 4 é formado…

24/07/2025 7h49

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(Imagem de reprodução da internet).

Na quinta-feira (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou os interrogatórios de 23 réus acusados de envolvimento em uma suposta trama golpista. Os depoimentos, que começaram às 9 horas da manhã, estão sendo transmitidos ao vivo pelo canal oficial do STF no YouTube, permitindo que o público acompanhe de perto o desenrolar deste caso de grande repercussão. Os réus fazem parte dos núcleos 2 e 4 da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que detalha um plano audacioso para desestabilizar o governo e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

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O núcleo 2 é composto por seis réus, entre eles Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais da presidência, e Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal. Este grupo é acusado de orquestrar ações para implementar um golpe, que incluía a prisão de autoridades e até assassinatos. As acusações são graves e destacam a complexidade e a seriedade das alegações feitas pela PGR, que busca responsabilizar os envolvidos por suas ações.

Ademais, o núcleo 4 é composto por sete réus, majoritariamente militares do exército, acusados de disseminar notícias falsas com o objetivo de descreditar o sistema eleitoral brasileiro. Na próxima segunda-feira (21), o STF prosseguirá com os interrogatórios de mais 10 réus do núcleo 3, que incluem militares das forças especiais, conhecidos como “kids pretos”. Este grupo é acusado de tentar executar o plano de assassinato de autoridades, uma acusação que, se comprovada, pode ter consequências severas para os envolvidos.

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Os riscos do núcleo 2:

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF.

Marcelo Costa Câmara, antigo assessor de Bolsonaro.

Maríália Ferreira de Alencar, delegada da PF (Polícia Federal) e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça.

Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal.

Mario Fernandes, antigo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência.

Filipe Garcia Martins, antigo assessor da Presidência da República.

Os riscos do núcleo 4:

Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva.

Ângelo Martins Denicoli, major da reserva.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL).

Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente.

Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel.

Marcelo Araújo Bormevet, policial federal.

Reginaldo Vieira de Abreu, coronel.

Os depoimentos estão sendo realizados pelo setor do ministro Alexandre de Moraes. Subsequentemente, as defesas dos acusados terão a chance de requerer medidas adicionais na apuração, antes do início da contagem dos prazos para as alegações finais. O desenvolvimento deste processo é acompanhado de perto por especialistas e pela população, considerando o impacto potencial das acusações sobre a estabilidade política do país. Espera-se que o STF conduza o processo com rigor e transparência, assegurando que a justiça seja cumprida.

Com informações de Janaína Camelo.

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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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