O STJD recebeu o processo envolvendo Bruno Henrique, atacante do Flamengo, no último sábado (7.jun.2024). O órgão tem 60 dias para decidir se apresenta denúncia contra o jogador ou arquiva o processo. A investigação verifica se o atleta agiu intencionalmente para receber cartão amarelo em 2023, em benefício de apostadores.
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O processo foi concluído após o depoimento de Bruno Henrique ao STJD em 29 de maio. Eduardo Ximenes, que já atuou na fase investigativa, será o procurador responsável pela análise do caso.
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Em virtude da ausência de pedido de suspensão preventiva do judiciário, o jogador permanece autorizado a disputar normalmente pelo Flamengo. A informação sobre o recebimento do inquérito pela Procuradoria foi inicialmente divulgada pelo jornal O Globo.
O atleta foi denunciado com fundamento no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que versa sobre manipulação em competições esportivas, com pena de reclusão de 2 a 6 anos. Bruno Henrique também responde por estelionato, crime passível de pena de 1 a 5 anos de detenção.
Além do atacante, outras pessoas estão envolvidas nas investigações. Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, também foram indiciados por terem realizado apostas relacionadas ao caso.
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As investigações identificaram também um segundo grupo de apostadores ligados ao esquema. Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigos de Wander conforme as apurações, compõem este núcleo adicional.
Outras testemunhas foram ouvidas no final de maio, durante a investigação. Os eventos ocorreram em âmbito nacional, relacionados a jogos do campeonato brasileiro, e a Procuradoria do STJD, sediada no Rio de Janeiro, é responsável pela análise na área esportiva.
O órgão tem até o início de agosto para se manifestar, considerando o prazo de 60 dias a partir do recebimento da denúncia. A Procuradoria pode optar pela acusação formal ou pelo arquivamento do caso.
Paralelamente à disputa esportiva, Bruno Henrique pode se tornar réu na Justiça Federal. A Polícia Federal o indiciou em abril, e o Ministério Público do Distrito Federal avalia se oferecerá denúncia com base na investigação policial. A defesa do atacante solicitou o arquivamento do inquérito policial, pedido que ainda será analisado pelo MP.
Fonte por: Poder 360