O Supremo Tribunal Federal condenou um homem por ter roubado uma bola autografada por Neymar no Congresso Nacional

Ministros da Primeira Turma estabeleceram pena de 16 anos para Nelson Fonseca Júnior, em decorrência de seis crimes cometidos durante o dia 8 de Janeiro…

01/07/2025 12h57

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(Imagem de reprodução da internet).

Condenação de Nelson Ribeiro Fonseca Júnior por Furto de Bola Autografada

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou o empresário Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão por ter furtado uma bola autografada pelo jogador Neymar durante a invasão ao Congresso Nacional, ocorrida em 8 de janeiro de 2023. A decisão foi proferida na segunda-feira (30 de junho de 2025), com a maioria dos ministros seguindo o voto do relator, Alexandre de Moraes.

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Nelson foi considerado culpado por seis crimes: golpe de Estado, a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, furto qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. Esta é a íntegra da decisão (PDF – 121 kB).

O condenado participou das ações praticadas por defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições presidenciais de 2022. Além da pena de reclusão, ele também deverá pagar uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

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Nelson, morador de Sorocaba (SP), furtou a bola autografada por Neymar e compareceu à polícia local 30 dias depois para devolvê-la. De acordo com sua defesa, o empresário teria encontrado o item esportivo no chão, sem proteção, dentro do Congresso, e o recolhido para protegê-lo e devolvê-lo posteriormente.

Dos ministros presentes no julgamento, apenas Cristiano Zanin e Luiz divergiram do voto do relator do processo. Zanin votou por 15 anos de prisão, enquanto Fux defendeu 11 anos e 6 meses de reclusão.

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Nelson Ribeiro Fonseca Júnior é um dos mais de 500 condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Atos Referentes ao Dia 8 de Janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, grupos invadiram o Congresso Nacional após ultrapassar barreiras de proteção montadas pelas forças de segurança do Distrito Federal e da Força Nacional.

Lá, eles entraram no Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Equipamentos de votação no plenário foram vandalizados. Eles também usaram o tapete do Senado como escorrega.

Em seguida, dirigiram-se ao Palácio do Planalto e depredaram diversas salas na sede do Poder Executivo. Por fim, invadiram o STF.

Vitrines da fachada foram quebradas e o plenário da Corte foi invadido, com a remoção de cadeiras do chão e do Brasão da República, que estava fixado na parede do plenário. A estátua “A Justiça”, obra de Alfredo Ceschiatti de 1961, e a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes também foram pichadas.

Fonte por: Poder 360

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