O tribunal nega ordem de detenção preventiva para a ex-presidente

O Tribunal argentino estendeu o prazo de 5 dias para que a ex-presidente, de 72 anos, apresentasse sua resposta voluntária; Kirchner foi considerada culpada por corrupção.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Justiça da Argentina rejeitou o pedido do Ministério Público para a prisão imediata da ex-presidente Cristina Kirchner, de 72 anos. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11.jun.2025), em Buenos Aires. A ex-mandatária tem um prazo de 5 dias úteis – até quarta-feira (18.jun.2025) – para se apresentar voluntariamente às autoridades.

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A rejeição do pedido ocorreu um dia após a Suprema Corte confirmar a condenação de Cristina Kirchner a 6 anos de prisão por corrupção e determinar sua inelegibilidade vitalícia. Por possuir mais de 70 anos, a ex-presidente solicitou o cumprimento da pena em regime domiciliar. As informações são do El País.

Os promotores sustentaram a existência de risco de fuga. A alegação não foi considerada pelos juízes. A decisão marca o encerramento de um processo que transitou por duas instâncias anteriores do Poder Judiciário argentino.

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A condenação está relacionada a um esquema de corrupção durante os governos de Cristina e seu marido, Nestor Kirchner. De acordo com a denúncia, a ex-presidente favoreceu o empresário Lázaro Báez na obtenção de 51 contratos para obras públicas.

A acusação alega que Baez repassava parcela dos recursos públicos das obras para Cristina e Nestor, além de empresas de familiares do casal. O esquema teria causado um prejuízo de US$ 1 bilhão aos cofres públicos argentinos. A denúncia (PDF – 1 MB, em espanhol) está disponível.

Cristina Kirchner exerceu a presidência da Argentina entre 2007 e 2015, após assumir o cargo de seu marido, Néstor Kirchner, que liderou o país de 2003 a 2007. Entre 2019 e 2023, atuou como vice-presidente na administração de Alberto Fernández.

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Fonte por: Poder 360

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