O Vaticano monta equipe com padres, soldados e obtém resultados insatisfatórios
A seleção dispõe de treinador da Copa do mundo, além de contar com time feminino.

O Vaticano possui uma seleção que compete em jogos desde a década de 1980, e não foi apenas a paixão do Papa Francisco que estabeleceu essa ligação.
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A Seleção Nacional de Futebol da Cidade do Vaticano surgiu a partir de jogos amadores realizados nas décadas de 1960, com copas e ligas, sendo oficializada durante o pontificado de João Paulo II. O primeiro jogo considerado “oficial” da seleção ocorreu em 1985 contra um grupo de jornalistas.
A ASD, ou Associação Esportiva Diletantista, organiza as atividades esportivas dos membros da Santa Fé, abrangendo modalidades como futebol e atletismo.
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A Seleção, contudo, não é filiada à Fifa, não pode participar de competições oficiais do futebol internacional. Paralelamente, não será possível observar o Vaticano buscando um título da Eurocopa, por exemplo.
Caso o Conclave selecione um brasileiro, o papado poderia ter Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e torcedor do Internacional, ou Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, que apoia o Atlético-PR.
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Elenco composto por padres e soldados.
Existem vários tipos de apoiadores da fé em campo. Entre os que defenderam o auribranco, há seminaristas e funcionários, incluindo membros da Guarda Suíça Pontifícia, a polícia responsável pela proteção do papa, uma espécie de exército local.
O primeiro grupo era composto apenas por homens, contudo, em 2018, formou-se a equipe feminina do Vaticano.
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Aproveitamento.
A Seleção Vaticana já disputou 31 amistosos, com 8 vitórias, 10 empates e 13 derrotas, apresentando um aproveitamento de 36,5%.
O Vaticano enfrentou os times da Palestina, Mônaco e San Marino.
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O treinador da Copa no Vaticano
Giovanni Trapattoni treinou a Santa Sé em um jogo contra a polícia italiana em 2010. Ele também treinou a Juventus e conduziu a seleção italiana na Eurocopa de 2004 e na Copa do Mundo de 2002.
Fonte: CNN Brasil