O vice da CBF afirmou que um navio atingiu um iceberg

O vice-presidente da confederação preside grupo de trabalho que conta com 33 clubes e 10 federações.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), classificou a situação financeira do futebol brasileiro como um naufrágio em um fórum realizado nesta 2ª feira (4.ago.2025) em São Paulo. “O navio bateu no iceberg e está afundando”, declarou o dirigente ao defender a urgência da implementação do fair play financeiro nos clubes brasileiros até 2026.

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Gluck Paul, que também preside a federação paraense de futebol, coordena um grupo de trabalho que reúne representantes de 33 clubes — todos os 20 da Série A e 13 da Série B — além de 10 federações estaduais. O primeiro encontro formal do grupo está marcado para a próxima segunda-feira (11.ago.2025), no Rio de Janeiro.

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No Fórum Sustentabilidade em Campo, o vice-presidente da CBF declarou que o fair play financeiro é o tema mais relevante em debate no cenário esportivo brasileiro. Ele ressaltou que a demanda por um sistema de controle financeiro já se fazia sentir há anos.

Em 2019 discutia-se sobre fair play financeiro, um plano de contenção de gastos, pois já se vislumbrava o rumo do futebol brasileiro. Nada foi implementado. É como se, naquela época, se observasse o Titanic a caminho do iceberg e se tivesse a possibilidade de desviar. Declarou. Prosseguindo com a metáfora, o dirigente acrescentou que a CBF optou por lançar a boia para auxiliar os clubes em dificuldades.

A comissão tem o objetivo de elaborar um relatório abrangente sobre o modelo de fair play financeiro em 90 dias a partir do início de suas atividades. Após a finalização deste documento, a presidência da CBF definirá os detalhes da implementação.

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A implementação do sistema está prevista para 2026. O processo será conduzido em etapas sucessivas, visando a adaptação dos clubes às novas normas.

Fonte por: Poder 360

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