Oi Encerra Processo de Recuperação Judicial com Queda Drástica nas Ações
As ações da Oi sofreram uma queda expressiva nesta segunda-feira, despencando 35,71%, para R$ 0,18, após a Justiça do Rio de Janeiro homologar o segundo pedido de falência da empresa. A medida, comunicada em fato relevante ao mercado, marca o fim de um dos maiores processos de recuperação judicial da história do Brasil, que visava lidar com uma dívida acumulada superior a R$ 60 bilhões.
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A “convolação” dos processos, conforme descrito pela Oi, prevê a continuidade provisória das atividades e da gestão pelo administrador judicial. A situação da empresa, que já havia encerrado um primeiro pedido de recuperação judicial em 2016, reflete a complexidade de sua situação financeira e a pressão de credores.
Durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a Oi expandiu suas operações para a Europa e África, mas a empresa enfrentou dificuldades financeiras que culminaram na necessidade de buscar proteção judicial contra credores. A empresa vendeu diversas de suas operações para concorrentes como Telefônica Brasil, Claro, TIM e V.Tal.
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No momento da decisão judicial, a Oi apresentava uma dívida líquida de R$ 10 bilhões e um resultado operacional negativo de quase R$ 100 milhões no segundo trimestre. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão de ações e execuções contra a Oi, além de proibir qualquer disposição ou oneração de bens do grupo.
Adicionalmente, o bloqueio de valores do “caixa restrito V.Tal” foi determinado, aguardando a comprovação de recebíveis e o respaldo contratual e fático para o desbloqueio dos valores.
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