O site Omegle, onde as pessoas podiam conversar por texto e vídeo, fechou de forma permanente. Leif K-Brooks, o criador do serviço, confirmou essa informação em um comunicado no site oficial.
O Omegle era um chat grátis onde as pessoas podiam conversar com estranhos que eram escolhidos aleatoriamente. O site foi criado em 2009 e se popularizou por proporcionar encontros interessantes entre pessoas de diversas idades e lugares diferentes.
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Segundo K-Brooks, o serviço não é viável tanto financeiramente quanto emocionalmente, e não há planos para criar uma forma de financiamento que o mantenha ativo. O criador afirmou que não deseja ter problemas de saúde aos 30 anos de idade, devido ao estresse de comandar a plataforma.
Omegle é parte da história da internet
Lançado quando Leif tinha apenas 18 anos, o Omegle foi visto por muitos usuários como um serviço de “espontaneidade social” para que pessoas conversassem umas com as outras sem a burocracia de cadastros ou ter um motivo para iniciar o papo.
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O serviço era grátis e não precisava de baixar um aplicativo para usar no computador ou celular. Só precisava se conectar e permitir o uso da webcam para começar a conversar com um desconhecido – algo parecido com o que o Chatroulette implementou depois.
No Omegle, é possível ter conversas em vídeo por meio de uma tela de bate-papo no seu computador.
A plataforma foi um sucesso, mas perdeu popularidade com o avanço de redes sociais como o Twitter (agora chamado de X) e o Facebook, além de mensageiros como o WhatsApp.
Durante o tempo mais grave da pandemia da covid-19, o Omegle voltou a atrair cada vez mais pessoas passando o dia em casa e também como forma de criar conteúdo para jovens no TikTok e YouTube.
Nesses casos, influenciadores digitais reuniam coletâneas de papos engraçados ou situações inusitadas, como aparecer com algum cosplay e gravar a reação das outras pessoas.
O Omegle era um lugar onde aconteciam diversos crimes virtuais, como assédio e discurso ofensivo. Apesar de terem melhorado a moderação na plataforma, os ataques aumentaram nos últimos anos, resultando em críticas ao serviço.
