Apesar de não serem as neoplasias mais frequentes, os tumores cerebrais despertam atenção na comunidade médica e na população. A oncologista Ludmila Koch, do Hospital Albert Einstein, informou em entrevista ao CNN Sinais Vitais que a incidência desses tumores no Brasil é estimada em 3 a 5 casos por 100 mil habitantes, o que corresponde a 6.600 a 11 mil novos casos anualmente.
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A especialista enfatiza que, apesar de não serem tão impactantes quando comparados a outros tipos de câncer, os tumores cerebrais merecem atenção e debate devido à sua gravidade e ao impacto na vida dos pacientes.
Koch explica que há uma variedade considerável de neoplasias cerebrais, cuja classificação depende da origem celular do tumor. “Os principais tumores cerebrais são os gliomas, os meningiomas, os adenomas pituitários e as metástases cerebrais”, detalha a médica.
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Os gliomas, originários das células da glia, e os meningiomas, provenientes das meninges que recobrem o cérebro, são os tipos mais comuns. Já os adenomas se desenvolvem na hipófise, enquanto as metástases cerebrais são resultado da disseminação de células cancerígenas de outros órgãos para o cérebro.
Apesar de corresponderem a uma pequena parcela, entre 1 e 2% de todas as neoplasias, os tumores cerebrais possuem uma relevância significativa no cenário oncológico do país, ocupando a 11ª ou 13ª posição em termos de incidência. Essa estatística ressalta a importância de manter a população informada sobre os sintomas, os fatores de risco e as opções de tratamento disponíveis.
A conscientização sobre os tumores cerebrais é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Apesar da incidência não ser tão alta quanto a de outros tipos de câncer, a complexidade e a delicadeza do órgão afetado tornam essencial o acompanhamento médico especializado e o desenvolvimento contínuo de pesquisas na área.
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Fonte: CNN Brasil