O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado faleceu na sexta-feira (23), aos 81 anos. Além de fotojornalista, atuava como ativista contra o desmatamento e a pobreza no Brasil, e devido às suas ações em defesa do meio ambiente, tornou-se tema de documentário que disputou o Oscar.

“Sal da Terra”, com direção de Wim Wenders em colaboração com Juliano Salgado, filho do fotógrafo, acompanha a trajetória de Salgado, revelando sua jornada para retratar civilizações e regiões negligenciadas, além de apresentar a produção de uma de suas obras mais significativas, “Gênesis”.

O documentário foi indicado ao Oscar em 2015, sendo derrotado por Citizenfour, de origem norte-americana; contudo, recebeu o prêmio César de Melhor Documentário. A produção está disponível para visualização no catádo Globoplay ou no Prime Video, através de aluguel na plataforma.

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Ele nasceu em 1944 em Minas Gerais, tendo dois filhos. Salgado iniciou sua carreira em 1973 e já visitou mais de 100 países para desenvolver projetos de fotografia.

A família de Salgado divulgou uma nota comunicando o falecimento e a causa da morte.

Com grande tristeza comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado. Durante mais de cinco décadas, Sebastião e sua inseparável companheira Lélia Wanick Salgado construíram uma obra fotográfica inigualável, com um conteúdo profundamente humanista e um olhar sensível sobre as populações mais desfavorecidas e os problemas ambientais que ameaçam nosso planeta. Com Lélia, fundou o Instituto Terra, uma organização de reflorestamento em Aimorés, no estado de Minas Gerais (Brasil), que já plantou mais de 3 milhões de árvores. Por meio das lentes de sua câmera, Sebastião lutou incansavelmente por um mundo mais justo, mais humano e mais ecológico. Fotógrafo que viajou pelo mundo sem cessar, ele contraiu uma forma particular de malária em 2010 na Indonésia, como parte de seu projeto Gênesis. Quinze anos depois, as complicações dessa doença se transformaram em uma leucemia grave. Além de sua esposa Lélia, Sebastião deixa seus filhos Juliano e Rodrigo e seus netos Flávio e Nara.

Uma publicação compartilhada pelo Instituto Terra (@institutoterraoficial).

Fonte: CNN Brasil