Ônibus estão operando regularmente em SP, após o término do bloqueio nos terminais
21/11/2023 às 16h46
A movimentação nos terminais de ônibus na cidade de São Paulo retornou ao normal no final da manhã desta terça-feira (21), conforme informado pela SPTrans. Os ônibus estão circulando normalmente. A paralisação em nove terminais ocorreu devido a uma manifestação contra a votação sem o uso do sistema de urnas eletrônicas para a escolha do novo presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.
A ação afetou pelo menos 530 mil pessoas e 368 linhas de ônibus. Os terminais João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Santana, Pinheiros, Parque Dom Pedro II, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha ficaram paralisados, sem nenhum aviso prévio.
Vandalismo
Além da paralisação nos terminais, sindicalistas praticaram atos de vandalismo. Um total de 17 veículos teve as chaves subtraídas, dois ônibus tiveram os pneus furados e dois foram alvo de depredação.
A SPTrans mobilizou suas equipes de campo e os guinchos do sistema de transporte municipal para apoiar a operação nos terminais da cidade. Além disso, foi solicitado auxílio policial para atuar nesses locais.
Rodízio suspenso
Devido à paralisação nos terminais de ônibus, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) suspendeu o rodízio municipal de veículos nos horários de pico da manhã (das 7h às 10h) e da tarde (das 17h às 20h).
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Em comunicado, a SPTrans informou que irá registrar um Boletim de Ocorrência na polícia para responsabilizar aqueles que impediram o acesso da população aos terminais de ônibus na cidade de São Paulo nesta terça-feira.
Eleição sindical
Segundo Antônio Agripino, líder da paralisação, a greve teve início devido a desacordos entre as quatro chapas que participam da eleição sindical. Essas chapas são a Oposição e Luta, liderada por Manoel Matheus Portela; Resistência e Ação, liderada por José Valdevan de Jesus Santos (Noventa); Renovação, liderada por Marcos Antônio Coutinho da Silva; e Resgate Raiz, liderada por Edivaldo Santiago da Silva.
As três primeiras concordaram com o uso de pleito eletrônico e entraram com um pedido na Justiça solicitando a alteração. Entretanto, a quarta chapa, que se opõe ao pleito eletrônico, incentivou os motoristas e cobradores a iniciar a votação, desencadeando a paralisação.